Zettai BL ni Naru Sekai VS Zettai BL ni Naritakunai Otoko 3
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"por que alguém iria querer me amar?"
esta 3a temporada foi definitivamente muito melhor do que as outras duas, que já foram boas o bastante no quesito 'absurdamente bobas, mas justamente por isso, irritantemente engraçadas'. <3 eu dou tanta risada com esta série que chega a dar ódio, porque a narrativa é tão inteligente quanto simplérrima --- e dá uma frustração gostosa assistir a zoação das tropes e tramas clichês de bls que eu mais gosto.mas enfim. o que eu acho que tem de infinitamente melhor nesta temporada em comparação com as outras é o aprofundamento/complexidade na construção do personagem Mob. finalmente começamos a ver brechas na posição cínica (às vezes chata) dele em relação às pessoas/situações ao seu redor. nesta season ele passa bom tempo imaginando, com detalhes, cenários bls bem românticos e eróticos, de um jeito bem mais admitidamente "sonhando acordado"/recalcado do que antes, o que é até meio fofo. sei que a comédia também está na forma desnecessária que ele tenta se "proteger" de uma coisa que, aparentemente, nem está acontecendo com ele, porque, claramente, inconscientemente, é o que ele deseja que aconteça rs (um romance gayyyy), mas ainda assim:::: ele tá menos chatão, e isso é perfeito. a sua pretensão sobre a previsibilidade do universo bl também está falhando bem mais, e penso que tem tudo a ver com o fato dele mesmo estar cada vez mais dentro da própria narrativa (cansou de lutar contra os demônios: bissexualidade? homossexualidade? rs).
além disso, nesta season, começamos a assistir os reais problemas por trás dos mecanismos fortíssimos de defesa do Mob. "por que alguém iria querer me amar?", ele se pergunta, em determinado momento da história. e o bichinho tá sofrendo !!!! amo esse ponto em narrativas: a dificuldade de aceitar/entender a própria amabilidade/receber afeto -- que é exatamente o que Mob têm feito até então. ele até se frustou com o amor de Ayato e Toujou, que sempre lhe pareceu muito bl-previsivel-bobinho etc e tal. a baixa auto estima do garoto é tão absurda, coitado. amei o fato de ter levado três temporadas pra gente chegar nesse ponto com o personagem.
não sou fã de triângulos amorosos, mas como esta é uma comédia sobre clichês do universo bl, é óbvio que isso surgiria na história do Mob. nesse caso, fiquei até aliviada, porque embora eu estivesse aceitando o "romance" de Mob com Kikuchi, a história dos dois, para mim, não passou de um prato de comida admitidamente seco e frio, murcho e sem graça, bonitinho em alguns momentos, sem sal na maior parte do tempo, que eu estava me forçando a engolir porque não fazia diferença (a série é de comédia, não de romance, e Eles deixam isso muito claro). por este motivo, a introdução de Hatano na trama, num triângulo amoroso, foi bem interessante e excitante. além de mega divertida.
para quarta temporada, espero que Mob se apaixone por Hatano, e que o romance age gap deles dê certo no futuro. eles têm mais química do que com Kikuchi, que é fofo, mas a dinâmica com ele é mais seca e forçada do que com Hatano (com quem, verdade seja dita, também não é lá essas coisas...). por outro lado, eu gosto de como o personagem do Mob é melhor explorado com Hatano. as cenas são mais engraçadas, e até mesmo fofas. ambos são personagens típicos exagerados (Kikuchi é muito melodramático); a diferença de idade, e de personalidade (popular vs "perdedor") é deliciosa de assistir.
de toda forma, como eu disse, o romance decididamente não é o forte nem o objetivo desta série (embora ache Toujou e Ayato umas graçinhas, que raivaaaaa). isto é meio que uma pena, porque com tanta comédia sobre romance bl, um bom bl poderia ser desenvolvido nisso tudo. o ideal seria que o Mob se apaixonasse primeiro por algum cara que lhe parecesse surpreendentemente desinteressado em romance bl ou algo assim, e não o contrário. ele sempre recebe as declarações antes de notar os caras, então é meio... bleh. para todos os efeitos, há ainda a possibilidade de Mob terminar a série bem solteiro. às vezes, sinto que é isso que pode acontecer, já que o triângulo amoroso pode vir a fazer com que ele se sinta sufocado/pressionado demais, resultando em típicas atitudes de Mob, perfeitas para estragar as relações com ambos os interesses românticos.
mas enfim. para dar risada (duh rs), têm sido ótimo - esta temporada não foi exceção, e provavelmente se superou neste quesito. além disso, eu amo rever os rostinhos dos meus favs dos bls japoneses, aqui e ali, nos episódios. então: uma jóia do entretenimento japonês
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ser amade é um conceito tão absurdo: eu te entendo, Rio!!!
é exatamente tocante e angustiante e irritante e sensível a dificuldade que é para o Rio receber/oferecer afeto/amor. tudo é uma desculpa completamente razoável para sentir o afeto como uma coceira, uma ardência, uma queimação, uma ferida na pele, nos músculos, nos ossos. coitado dele. ele é tão espelho que chega doer olhar. ele é tão estranho que chega a dar nos nervos. uma beleza, uma pérola de personagem, narrativa, cinematografia. eu deveria dizer personagens e narrativas, na verdade.este filme foi perfeito. fiquei com medo de assistir porque 'pornographer' e 'mood indigo' deixaram impressões positivamente fortes em mim - eu não queria que uma experiência borocoxô estragasse o gosto bom que fui guardando das séries até então. mas graças as deusas este não foi o caso: com playback, passei pela pela típica roda gigante de emoções da franquia; terminei o filme querendo tudo de novo.
aqui, foi bem surpreendente a trama com a família Akemi. o Rio falou de repetição na experiência humana (sofrimento e morte), e julgando/"conhecendo" o personagem autodestrutivo que Rio é/tende a ser, foi exatamente isso que esperei dele com este envolvimento repentino com a mãe e o filho Akemi (repetição). jokes on me: afinal, quem é que conhece o Rio? não eu rs.
a aura misteriosa não é apenas o seu charme, mas essencial para que, pessoas como eu, amem a bagunça que é este protagonista. o encontro com esta família, a reencenação/ressignificação da relação com o hospital e o sensei de 'mood indigo' vs família Akemi... aaaa têm muita coisa a ser analisada. por ora, digo apenas isso: Rio precisava de uma nova perspectiva de vida. ele precisava das coisas mais simplificadas. ele não precisava, naquele momento, ouvir falar da lua ou da solidão inerente a experiência humana (por isso não conseguia se lembrar do restante da fala do sensei). ele precisava de conexão. de relações estranhas que dessem certo. precisava se lembrar de que mesmo se sentindo/sendo esquisito, ele tinha um lugar no esquema maior das coisas. ele precisava do sol. ele precisava de ouvir coisas como "se tornar durão" por amor (chorei), para só mais tarde integralizar tudo isso à sua própria maneira (finalmente se lembrando do que o sensei falou; entendendo que é ok ser feliz apesar da depressão? ou apesar de sua natureza melancólica. algo assim).
a sua confissão final ao Kazumi me deixou arrasada. a vulnerabilidade é tão dolorosa... e Rio já havia arriscado isso no passado, com o Kido, o que para ele foi traumático. então o sono pacífico pós transa/confissão ao Kazumi... e o quarto ensolarado da manhã seguinte vs o 'mood indigo' (toda a sua experiência com o afeto até então + reminiscência do trauma) da noite passada... meu deus, eu poderia passar VIDAS discutindo este filme --- e vou!
este longa foi desconcertante. sexy. poético. triste. doce. como a reciprocidade no amor. ser amade é um conceito tão absurdo --- eu te entendo Rio;;;;; amar é tão satisfatoriamente humilhante... eu te entendo Kazumi!!!!! aff
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*kurenaida intensifies* (e por que você vai querer saber)
sabe por que não devemos deixar crianças conversarem com pessoas estranhas? porque nem todo mundo é um gostosão da yakuza com o coração mole & pavor de tatuagens feias.é disso que trata o filme: uma amizade altamente perigosa (porque improvável e obviamente absurda) entre um estudante cínico (mas razoavelmente bom em estudo de voz), e um adulto que faz parte de um crime organizado, cuja principal objetivo neste momento da vida é dominar uma boa canção no karaokê.
juro por deus - e talvez eu seja simples demais, mas - passei uma das minhas melhores manhãs assistindo a esta comédia. provavelmente vou reassistir daqui a pouco. e você deveria fazer o mesmo (!! ?). mas isto é apenas um convite (: rsrshehe
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obrigada japão por servir a nação global com bls interessantes
eu gostei! definitivamente uma relação dom/sub com dominador e submisso caindo no susto numa relação sexual e (!!) amorosa bdsm de primeira viagem. uma coisa é ter uma relação dom/sub consensual sexual... outra coisa (infinitamente mais complexa) é ter uma relação dom/sub amorosa. aparentemente, yoh e mizuki estão tentando fazer isso funcionar. kudos para eles! e boa sorte para eles também rs ambos os coitados se sentem indignos de amor a sua própria maneira: yoh tem auto estima baixíssima (uma narrativa bastante comum para história de personagens submissos... eu adoro o tema, é tão incansável quanto razoável, mas seria interessante ver algo diferente, um dia)), e mizuki é extremamente inseguro afetivamente - por isso o excesso de performance; por isso a dificuldade de ser vulnerável e honesto e direto com yoh (e também em suas relações passadas, com "amigos").eu não acho que o problema entre os dois seja o de falta comunicação, necessariamente. yoh e mizuki se comunicam. aliás, é por esse motivo que eles se aproximaram para início de conversa. a comunicação é falha? sim, rs, porque os seres humanos são ótimos nisso. o que eles precisam é... criar intimidade amorosa (que foi o que aconteceu no ep em que yoh teve o episódio depressivo; aconteceu no último ep, com mizuki finalmente confessando que gostaria de ser recebido com carinho/atenção depois do trabalho). eles precisam afinar a comunicação. precisam, quem sabe, criar para si uma nova linguagem, já que a relação deles não é miojo rs: é bem peculiar e particular, tanto para os padrões de "normalidade" de relacionamentos, quanto para eles próprios. amei a cena em que mizuki amarrou as mãos de yoh, apelando para as táticas dominadoras para exigir do namorado algo que ele poderia conseguir... simplesmente conversando, explicando, pedindo, esclarecendo. ele foi todo controlador e um minuto depois retirou o que disse, pedindo para yoh esquecer o que ele havia feito. afinal: bdsm não é bagunça rs. e principalmente: não é abuso. li em algum portal de bdsm que apesar do dominar ser quem dita as regras, o real controle está nas mãos do submisso, que decide os limites da relação. isso é importante porque sim, finalmente yoh admite para si e para mizuki que gosta de ser "intimidado" (em outras palavras, ele gosta de ser sub na relação com o mizuki). mas isso é evidentemente uma experiência contraditória para yoh: ele não acha "normal" gostar de ser assim. em vários momentos yoh demonstra desconforto com a dominação amorosa (isto é, fora dos limites sexuais) de mizuki, e ainda parece ter dificuldade de expressar isso. é verdade que a dinâmica da série faz lembrar muito os meus amadinhos de My Beautiful Man (Hira e Kyoi), mas neste ponto, do desconforto, o Hira (sub, ao meu ver, na relação amorosa com kyoi) e yoh se diferenciam imensamente: Hira sempre se sentiu muito em paz muito ok com o fato de idolatrar e obedecer e, enfim, ser sub do kiyoi. por outro lado, tanto hira quanto yoh não conseguem aceitar/entender o amor de seus respectivos namorados (porque eles se sentem muito insignificantes)... porque yoh não consegue se ver merecedor do amor do mizuki, ele constantemente evita ser um fardo para a relação (isso já terrível porque além da baixa auto estima ele literalmente depende financeiramente do mizuki). isso significa que yoh se retrai, ele finge, não diz o que pensa -- basicamente se anula na relação, e só se permite exprimir quando está bêbado ou em episódio depressivo ou doente (por isso mizuki gosta dele bêbado e "doente"). esta foi/têm sido uma dificuldade na relação do yoh com mizuki. yoh só associa o seu prazer submisso às suas inseguranças, e se sente culpado por isso, porque acha que deveria ser melhor, e deveria "odiar mizuki" e "amar a si mesmo", e coisa do tipo. mas ele também não sai desse impasse.
na gama de possíveis leituras de conexões entre esta série e My Beautiful Man, temos também a rigidez/embotamento emocional disfarçado dos "dom": mizuki é obviamente um dominador cadelinha do yoh: ele está totalmente apaixonando entregue enamorado pelo bichinho, mas não consegue confessar isso a não ser que seja através de leitura ambígua em voz alta de mangá, ou a partir de "brincadeirinhas". coisa parecida a gente assistiu com Kyoi, e sua dificuldade de admitir a necessidade por afeto [do hira, especificamente], bem como o seu amor por ele. isso parece configurar, tanto para mizuki quanto foi para kiyoi, uma fraqueza de caráter que os tornaria automaticamente indesejáveis aos olhos de seus meninos, ou coisa parecida.
enfim. mizuki e yoh são uns queridos. dei muita risada com uns absurdos de obsessão e humilhação que esta série proporcionou. é por essas e outras que amo bons bls com dinâmicas típicas bdsm (ou qualquer outra trope que deixe nítida certas dinâmica de poder, como age gap, ou diferença em classe social etc): essas dinâmicas escancaram, por "exagero" ou "excesso", aspectos bastante comuns das relações ditas "não tóxicas" ou """""""nOrmAiS""""""": ciúmes; ações irracionais; exposição; o desejo incabível de posse sobre o outro, e como navegá-lo na vida prática; inseguranças inseguranças inseguranças ("o amor é sempre tão vergonhoso?", yoh se pergunta); a necessidade básica de afeto e cuidado e gentileza; o fato da escuta ser vital para boa (e qualquer) relação que se preze... este bl soube trabalhar esses temas de uma forma muita bem feita. nada aprofundado, mas também nada insignificante.
terminei a série jurando que haveria um nono ep rs. não pude acreditar que o drama acabou do jeito que foi: há de haver outra temporada! se for o caso, espero ver mais da história pessoal de cada um dos leads. gostei do casal, mas não me senti excepcionalmente apaixonada por eles porque não sinto que a série nos trouxe infos cativantes o bastante sobre yoh e mizuki individualmente para isso acontecer. quem sabe numa outra season? isso seria perfeito.
no mais: foi uma experiência gostosinha. aura intimista. a amizade de yoh com a otaku não pareceu forçada, o que é um alívio, e não me senti cansada do ambiente doméstico (a química dos leads contribuiu e muito). gostei!
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os brutos também amam? (queria o meu tempo de série de volta)
começo pelo ponto forte da série: atuação: a china sabe formar bons atores. e aqui termina o ponto forte da série rs.eu gosto de amores brutos, rudes e frios. o clima e a narrativa da série tinha tudo para explorar e lapidar um bom romance nesse contexto. como disse anteriormente: o trabalho dos atores principais e coadjuvantes, tão natural, permitiu uma vibe íntima e simples bastante cativante que facilmente poderia fazer dessas uma boa história de amor --- amor entre meninos de escola, claro, mas ainda assim. foi por este motivo, e apenas este motivo, que assisti, bastante contrariada (por que faço isso comigo?) a série inteira. de outro modo, como eu poderia ter acompanhado a história de dois personagens chatos, ridículos, enfadonhos, brutos, unidimensionais? coisinhas que só boas atuações chinesas conseguem lograr.
até hoje dou risada amargurada com isso: esta série me fez assistir a história de dois caras que eu julguei detestáveis, de inicio ao fim, e por isso merece uma rodada de aplausos. mas só por isso mesmo. não vi enamoramento ou amor bl em lugar algum da história dos dois. amizade (bromance)? talvez, mas há controvérsias. particularmente, adoraria ter um amigo que ajudasse a mim e minha família em momentos de dificuldade. mas eu buscaria uma ordem de restrição, caso este mesmo amigo me drogasse a bel prazer. em certo sentido, é possível argumentar sobre "coisas de adolescentes". mas esta série não é 'skins' --- gu hai é o único que saiu agindo de forma admitidamente abusiva com alunos e professores e cuidadores ao seu redor, com a justificativa de que ele era um garoto oprimido pelo desamor do pai. o típico personagem "de personalidade forte" intragável. bonitinho mas ordinário. mesmo se eu fosse analisar a série por uma perspectiva bdsm (eu amo analisar as coisas por uma perspec bdsm), addicted (heroin) é muita bagunça (e bdsm não é bagunça). para tudo existe limite. gu hai não é dominador - ele é controlador e manipulador. poucas coisas são mais brochantes do que a narrativa "eu odeio/maltrato todo mundo menos você", porque isso significa tolerância com abuso. bao luo yin, por sua vez, além de passivo, foi o personagem mais sem sal mais sem consistência mais patético da série (e da história de séries que já assisti). a única posição que ele tomou seriamente foi o seu ódio para com a sua mãe biológica. de início ao fim, ele foi uma marionete - indo com o fluxo dos desejos alheios. muito chato. antes, ele tinha um amigo. depois. esse amigo que se foda enquanto sofria bullying de seu chamado 'interesse romântico'. que cara ovo mole. ele não fez nada importante que não tivesse sido fortemente influenciado por gu hai ou pelo seu pai ou qualquer outra pessoa. até mesmo na resolução de conflito com gu hai, o pai dele é quem tinha que dizer a ele o que pensar ou fazer (detesto este tipo de coisa em histórias de romance. o personagem não tem autorreflexão? sempre tem que vir alguém para puxar o saco do interesse romântico? sem falar que era suspeito, porque o pai vivia recebendo favor do tal "menino de ouro" que era o gu hai).
a quimica entre os atores? cem por cento presente, não posso negar. mas não havia nada de amor ou romance na narrativa. li em algum lugar que "gu hai queria pica e não sabia como pedir" --- a mais pura verdade. podia ser a resenha da série, com o acréscimo de: não sabendo como pedir pica, gu hai foi assediar bao luo yin. antes de assistir a série, eu havido lido, nos gatilhos, um "consentimento duvidoso", mas de fato, tudo o que assisiti foi puro assédio. foi muito estranho e incômodo e irritante. bao luo yin nunca pareceu ter qualquer tesão qualquer crush qualquer enamoramento por gu hai. o 'romance' deles foi muito forçado: unilateral, até as ultimas consequências. o gu hai literalmente raptou o outro!!!! o que, sinceramente, me fez rir hhahahah de tão absurda a narrativa.
então há o retrato de personagens femininas: desprezivo. as mulheres são tidas como irritantes ou loucas ou infantis ou vagabundas --- e sempre, verdadeiramente simples. nossa. foi muito mal escrito. dá pra sentir o cheiro de homem reunidos em roteiro e direção de longe.
foi uma pena a série ter sofrido a censura chinesa que sofreu, isto é inegável. e o que os atores sofreram com isso também - terrível. mas a série, em si... pelo amor de deu. PELO AMOR DE DEUS!!!!! queria o meu tempo de volta!!! os brutos também amam, mas não é bem assim
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The Circumstances of Pungdeok Villa Room 304
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me reencontrei com o meu lado soft
este bl não é nada pretensioso: cumpriu com o que prometeu, e foi ainda um pouquinho além. sorri e ri e suspirei e gargalhei de início ao fim. uma delícia. uma fofura. surpreendentemente simples, quentinho, doce e suave, como se apaixonar pela primeira vez, depois de muito tempo. como estar aquecida e segura, num dia de domingo extremamente frio e chuvoso (a exata ambientação climática do dia em que assisti a série). adorei. estava com saudade de um bl de conforto gostosinho assim. bobo e angustiante na medida certa de um bom romance senhorio/inquilino - chefe/funcionário.Esta resenha foi útil para você?
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foi de 0 à 100 e de 100 à 0 muito rápido
conheci o bl através de um edit no qual Qian estava coberto de sangue, lutando para salvar o irmão não biológico - por quem mais tarde deveria se apaixonar. a partir dali, as minhas expectativas já eram altas. então quando li a sinopse da série, faltei urrar. um romance moralmente questionável? não sou contra isso (embora claramente não seja incesto). de fato, achei que eles poderiam ter idades um pouquinho mais parecidas, mas ok... eu já estava de quatro para esta série. o casting? simplesmente um dos melhores de taiwan. dos atores principais aos coadjuvantes (amei o vilão amorzinho da gangue; foi ótimo rever o queridinho de We Best Love) - enfim, eu estava entregue. do primeiro ep, até a metade da série, eu estava atordoada de amor pela história, que era densa, complexa, intensa, cheia de angústia e anseio e promessas: ingredientes perfeitos para um prato fresco de bl. mas então, pecaram por excesso. os últimos eps pareceram um conglomerado de informações mal elaboradas. toda a complexidade da trama sofreu um esvaziamento de simplicidade por ter sido reduzida à joguinhos de sedução que beiravam ao infantil, o amor incondicional de Yuan estava simultaneamente repleto de condições e abnegações que facilmente negavam o amor romântico que ele havia colocado em questão, e que havia mudado toda a história, todo o status quo da família até então. ora, se o fato de Qian não corresponder os sentimentos não fosse tão importante, então por que causar um dramalhão sobre isso? por que se confessar? por que exigir de Qian uma responsabilidade sobre esses sentimentos/confissão? isso não fez o menor sentido. e por falar em amor romântico, foi estranho: Qian realmente não pareceu sentir nada além do que amor fraternal por Yuan, até às últimas consequências. depois da confissão de Yuan, o que sobrou para Qian foi o luto da perda de um amor/amigo/irmão/identidade, e que de algum modo nos foi empurrado, em um pacote só, como sendo a manifestação de um amor romântico reprimido. se esse foi realmente o caso, isso não foi bem trabalhado, seja no roteiro/direção, seja na atuação de Modi Chiu. em nenhum momento antes da confissão de Yuan, Qian demonstrou desejo sexual/amor romântico pelo irmão, nem mesmo apresentou o mínimo desconforto com a ideia dos dois juntos, o que poderia nos deixar imaginando alguma coisa - qualquer coisa. nem sequer ciúmes da possibilidade de Yuan arranjar uma namorada Qian sentia. tudo foi apenas ... esquisito. era nítido que Qian amava Yuan, mas não mais do que ele amava a sua irmã, e ponto final. de início a quase fim, a história foi a de um amor unilateral. quando Qian finalmente cedeu a relação, a sensação foi esta: de que ele simplesmente cedeu a qualquer coisa, para nunca mais perder a relação com o Yuan, já que isso claramente lhe trouxe muito sofrimento. a paixão, o amor romântico, o tesão, o crush platônico... senão nos últimos instantes (logo quando Yuan retorna, e muito brevemente), é que a gente vê algo disso. pareceu forçado, e desinteressante. quando o potencial da história poderia ter sido apaixonante. até mesmo mais tarde, a cena de pegação dos dois, que tinha tudo para ser bonita (além do elemento visual/cinematográfico, claro), eles me trouxeram uma diálogo mixuruca de "isso não é rápido demais... eu esperei por 15 anos". então, afinal, tudo era sobre Yuan. um amor incondicional, só que egoísta. essa é boa. enfim. as contradições da narrativa me irritaram e brocharam infinitamente. só o fato d'Eu ter me decepcionado com a série foi uma decepção. e nem vou falar da tentativa chata de vender o slogan piegas de "toda forma de amor..." com a história paralela da irmã de Qian com aquele amigo dele mais velho. gosto de romance com age gap, mas esse foi absurdo, porque ela era uma pré-adolescente quando o cara já era bem de maior quando se conheceram, e mesmo que tenham ficado juntos quando ela estava maior de idade, isso me pareceu uma tentativa ridícula de validar o amor entre Qian e o irmão, sendo que a história deles já poderia falar por si, sem forçar a barra desse jeito. o tom final que a série adquiriu, de comercial de margarina, ou filme educativo de sessão da tarde para família tradicional, foi muito sem graça. decepcionanteEsta resenha foi útil para você?
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hum... opinião nada popular: balgeum e ki sub podiam se beijar
assistir ao drama foi como embarcar em duas experiências completamente distintas, e relativamente sensoriais:o casal principal foi como ser convidade a uma festa de pijama. então, de repente, no meio da madrugada, você é obrigade a sair desta festa, sem explicação plausível, e forçade à uma curta peregrinação em busca da filha perdida de um imperador sem nome. no próximo momento, a peregrinação sem sentido termina, também sem explicações, e você se encontra de volta debaixo de cobertores quentinhos, em um quarto aconchegante, na melhor festa de pijama do mundo. com direito a primeiro beijo, e tudo mais.
isto é dizer: ji woo e ki sub foram fofos. fiz análises nerds com minha irmã sobre o primeiro beijo deles? sem dúvidas. mas o que começou interessante, quase foi difícil de sustentar por falta de sustância na narrativa dos próprios personagens, e na trama do enamoramento. a simplicidade da resolução de conflitos beirou ao tedioso, e se não fosse pela química dos atores, poderia ter sido dolorosamente chato assistir aos últimos dois eps da série.
a dinâmica do segundo casal foi como a de encontrar o amor da sua vida enquanto você está com fome. e depois passar por um término terrível, ainda com o estômago vazio. pior: mais tarde, você escuta de terceiros, toda essa sua história de amor faminto ser reduzida à um mero crush.
ou seja, foi muito borocoxô a forma como do balgeum e in ho terminou. a insistência no tom meritocrático dessa narrativa do balgeum jogou pro ralo todo potencial romântico do casal. haviam tantas outras formas mais dignas de lidar com o tema. eles nem precisavam terminar juntos. um "vc é já suficiente" vindo do in ho teria sido bom o bastante para salvar a relação. isso me soou como escrita preguiçosa ou negligência total com o casal secundário.
resumidamente: tinha tanto potencial na história de ambos os casais...! e tudo foi tão descaradamente pouco explorado, que chega me dá tristeza ---- mas não o bastante. infelizmente, por esse motivo, o drama não impressionou tem cativou o bastante para uma lamentação apropriada. é uma pena, mas vou superar. existem bls piores, e com certeza haverão dramas melhores.
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vim pelo jazz e... fiquei pelo jazz
triste, mas este bl foi uma decepção. eles prometeram tudo e entregaram migalhas - ainda por cima, migalhas do casal secundário !! que sinceramente me têm na coleira (não porque eles tiveram muito tempo de tela, mas porque a atuação+ química do dois foi gigantesca). enfim. verdade seja dita: escolheram ho geun para interpretar tae yi por sua absurda beleza, e nada mais. isso foi uma catástrofe na minha experiência, porque mesmo que a narrativa tenha sido super fraca e, ao que tudo indica, preguiçosa, isso poderia até ter deixado de lado se o casal principal não tivesse sido tão fraco igual. infelizmente, foi culpa do ho geun, que nitidamente não fez muitas aulas de teatro... (isso pode melhorar, claro, já que é o primeiro trabalho dele como ator (quando, de fato, a culpa mesmo é do diretor, que deixou um ator mediano entrar). as resoluções de conflitos foram simplerrimas, e muito mal elaboradas. o casal secundário, com verdadeira aptidão técnica e potencial de tela, não teve o espaço de respirabilidade o suficiente para desenvolver melhor suas cenas (até a cena de beijo!!!! se notarem bem, fomos privades de ver, já que a cena foi borrada!), enfim... uma tristeza de perda e tempo. e perda cinematográfica, também!, porque a fotografia foi razoavelmente bonita, deu pra ver que o pessoal teve um bom dinheiro para investir nessa produção... mas o roteiro e o casting deixou muito a desejar. a minha sensação é a de que isso aí tem dedo de gente poderosa, só pode, o diretor teve que concordar com os caprichos de outrém. não consigo acreditar que eles liberaram uma coisa parecendo trabalho em grupo feito de ultima hora assim no mundo... bem, a minha esperança é que esta série pelo menos possibilite que han gyeom e jung ha sejam casal lead em algum outro bl, porque eles merecem demais.Esta resenha foi útil para você?
firstkhaothung meus pais
eu vou ser honesta: a história não foi a mais cativante, mas os meninos first e khao foram apaixonantes o bastante para me fazer permanecer assistindo os primeiros eps. o restante do cast também é bem bom (e lindo rs), então continuei a série principalmente por um afeto imenso pelos personagens, e uma ligeira curiosidade pela trama. não fui muito fã da resolução dos conflitos, porque o sentido apelativo moralista foi forte, e a lógica, fraca. achei que a narrativa deixou a desejar em vários pontos, construindo personagens complexos, como akk e ayan (com background densos, cheio de traumas), mas plots verdadeiramente simplérrimos, meio bobos, mesmo que para um bl - especialmente um drama que se pretende de suspense. DE TODO MODO, as cenas de firstkhaothung tão muito fofas, lindas, queridas, preciosas. em muitos momentos, fiquei balançando os pés, rindo feito boba com as cenas deles ---- e o BEIJO! o primeiro BEIJO! aquilo foi CINEMA! juro! de tudo na série, a cena do primeiro beijo foi o que mais me marcou, cinematograficamente falando: ambientação, o fato de não ter tido música, a intimidade febril da cena... belíssimo. a série poderia ter acabado aí (brincadeira hehe).Esta resenha foi útil para você?
o pior bl para ser o seu primeiro bl
este foi o meu primeiro bl thai. uma pena. depois disso, nada da indústria de drama bl tailandês é capaz de me fazer sentir SENTIMENTOS como "not me"!!!!!! este é simplesmente o melhor drama, sem exageros. o casting, a narrativa... tudo é simplesmente incrível. o que significa que ainda estou esperando - e provavelmente vou continuar aguardando, sentada - por um outro drama thai bl neste nível. quero dizer... uma tailândia sem glamour? amor em tempos (quase) anárquicos? eles me tiveram de joelhos do início ao fim! é verdade que o fim, para mim, poderia ter sido menos apelativo à audiência cisht do que foi, mas tudo bem... é comum que dramas para "jovens lgbtq+" não levem atitudes "insurgentes" às últimas consequências; teria sido interessante assistir a anarquia, na narrativa, como uma opção válida/razoável. mas enfim. isso é bem pessoal, e não fez perder em nada a qualidade da história. além disso, meudeus, offgun??? a cena no terraço??? a química deles é de outro mundo, e a atuação impecável me fez me apaixonar pelo apaixonamento dos personagens. inacredítável, e sem comparações. se bem que... o gun é um ator tão absurdo de bom que eu acredito que ele teria sido shippável com qualquer outro goxtoso desse cast. enfim.Esta resenha foi útil para você?
doce doce doce
e muito doce :( <3 esse bl me fez lembrar o porquê de friends to lovers ser uma tropa singela e poderosa: este tipo de narrativa (ainda mais nas mãos de produções japonesas) é a que mais provoca as tais borboletas no estômago. foi muito fofo - exatamente o que se pode esperar de amigos de infância descobrindo o amor ainda no colegial, mas ainda assim surpreendemente doce. um clichê bem contado é CINEMAEsta resenha foi útil para você?