O Eclipse (2022)

Prometeu nada, mas entregou tudo e mais um pouco

Não iniciei esse BL com muita empolgação... Os atores principais já eram conhecidos, o casal secundário também atuou junto em Fish upon the sky, e a novidade era ver Khaotung e First juntos, ambos vinham de outros ships, mas provaram que tem química até com uma porta hehehe.

Sobre o roteiro: me prendeu do início ao fim! Eu percebia a crítica ao sistema educacional (que parecia tão exagerada...), até que me toquei que o buraco era mais embaixo, e a crítica na verdade era ao governo como um todo, numa época em que a Tailândia estava passando por uma luta absurda para que os direitos LGBTQIAP+ fossem respeitados, não poderiam ser por acaso essas críticas, isso me agradou muito.
Outro ponto que me deixou bem encantada foi a construção dos dois casais. Ayan chegou com péssimas intenções, ele queria destruir a escola e vingar seu tio morto, baseado apenas em suas suposições, mas não foi possível não amar o jeito debochado e cpnfiante dele. Ao encontrar Akk, seu mundo entrou em parafuso, pois eles eram totalmente opostos, e Akk estava numa posição de superioridade como monitor. Foi aí que o diretor fez a mágica. Akk era um menino do interior, de uma família humilde, e tudo o que queria era deixar seus pais orgulhosos dele. Ao perceber os próprios sentimentos, ele se magoou consigo mesmo, pois imaginou ser o motivo da tristeza de seus pais, se aceitar foi a coisa mais difícil que ele já fez, o mundo inteiro dele entrou em parafuso, o olhar dele transmitia uma dor profunda por não ter ajuda, não poder pedir ajuda, e a única pessoa a quem ele poderia se voltar, era o rebelde que pretendia desencaminhá-lo, em quem ele não confiava. Ayan, apesar das motivações erradas para ir à escola, ele foi um gentlerman com Akk. Ele acolheu, ouviu, abraçou, não forçou, foi o apoio que Akk precisava. Ele também soube reconhecer seu erro quando houve o plow twist do professor, foi magnânimo.
O casal secundário também teve um lindo desenvolvimento. Thuapu entendia sua sexualidade, mas tinha medo da incompreensão do mundo, e preferia esconder seu amor por Khanlong para protegê-lo de tudo, do preconceito, da maldade dos outros, Khanlong por sua vez, também demorou a aceitar seus sentimentos, mas quando o fez foi da forma mais bela possível. A química entre esses casais foi surreal. Aliás, cada ator e atriz se encaixou tão bem no personagem, que a química entre todo o elenco foi perfeita, mas entre Ayan e Akk foi demais, eles não precisavam de palavras, as expressões deles, os olhares, era muito surreal de perfeito.

Também fui surpreendida por duas coisas: inicialmente pensei que a Professora Sani fosse uma vilã, e ela me surpreendeu da melhor maneira, mesmo sendo errado shipei ela com Wat hehehe. Também achei que Namo podia ser o vilão, e os vilões na verdade eram os mocinhos, fiquei passada. O outro plow twist foi o do relacionamento do Prof. Dika com o tio de Ayan, eu jamais desconfiaria disso, tendo em vista que ele corroborava com a história contada pela escola de que ele traiu a escola e foi para a concorrência. Os pais de Ayan e Akk merecem todo o amor do mundo.

A atuação pra mim foi uma das melhores que já vi em séries BL, a cinematografia, a fotografia eram surreais de lindas. A ost é encantadora, o a ambiente escolar, mas não o clichê de sempre, foi a cereja do bolo.

Com certeza verei essa série mais vezes, pra mim foi uma das melhores de 2022 e eu panfletarei ela até sempre.

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Poor writing partially saved by a great cast

This was a real disappointment - the story had potential and some good ideas, but the execution was sloppy and the plot ran out of steam after a few episodes.

The acting is great with First as the standout, and Neo and Louis quite engaging whenever they had screentime. The music is also quite good, with well-chosen and moody background score that supported the story.

The problem was the writing. We started out with good ingredients - a story about tradition and authority vs modernity and individuality. At first it looked like we'd get an intelligent examination, with a quite excellent in-class argument in which the rebellious Ayan manipulates an authoritarian teacher into supporting his perspective while he takes hers - but it's like all the intelligence in the script went into that one exchange because it was never repeated.

Instead, the authors come down heavily on the side of freedom, equating rules with depression and suicide - which might have worked if he rules weren't so mild and commonplace - wear a school uniform like 90% of humanity as mandated by ministries of education, and don't use phones during class. Really? That's it? And the writing contradicts itself, as almost everything bad that happens is due to preoccupation with social media, so maybe phones were the problem after all.

The Curse of Suppalo was another interesting idea, which quickly petered out and became incidents so benign that people's OTT reactions to them were ridiculous.

There is a plot twist in Ep 11 that you won't see coming, largely because it isn't set up in the slightest and ends up requiring someone to behave totally out of character, and everyone else to behave out of character in their reaction to it - and since there are no consequences resulting at all, it's meaningless - just a random twist for no apparent reason.

The relationship between Akk and Ayan starts off interesting, but quickly degenerates into a string of tropes including the most stupid accidental kiss I've ever seen, by far - it's so bad I dropped the series and only picked it up again when everyone assured me it got better. It didn't. There is no real organic development between them - they're pushed together by stupid cliches and tropes, and it's never clear why they like each other, so you have to conclude it's a physical thing. I will say that I liked that they didn't do the seme-uke thing - in fact people in the forum argued over which was which.

This is basically a six-episode story stretched out to twelve. It really has nothing to say, and despite its promising introduction, was basically just a typical formulaic high school BL, albeit set in an all boys school, so we're at least spared the stock evil gf character, and it is refreshing that the characters are actually gay and identify as such.

The last episode is cloying and preachy. Nobody watching BL has a problem with homosexuality, so preaching to the choir is pretentious and irritating - plus the absolute ease with which coming out is accomplished and greeted sends no message - in fact it's a bit offensive in a story that has pretentions of social commentary and in its portrayal of depression and mental illness to just handwave away the most difficult and painful thing LGBTQ+ teens have to deal with.

I'm not sure I can recommend this. If you're a big fan of the cast, then I'd watch it - but otherwise it's a frustrating, shallow, formulaic melodrama. I doubt I'll have any recollection of it in three months.

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