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Self, We See You
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Abr 16, 2023
6 of 6 episódios vistos
Completados 0
No geral 7.0
História 6.0
Acting/Cast 7.5
Musical 2.0
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Não tem como defender

É isso, não tem como defender essa série.

A premissa é bem interessante, fala de temas importantes, como suícidio, bullying, descoberta da sexualidade, amizade, mas que foi muito mal desenvolvida e deixou muitas pontas soltas.

O roteiro por si só é ruim, mal elaborado, o que aparentemente salvou a série foi uma boa direção, já que a filmografia foi excelente, num nível bem acima do nível que estava sendo apresentado na série.

A série conta a história de um jovem que um dia vê o reflexo de outro em seu espelho, esse outro está armado e aparentando ser perigoso, e por isso ele decide encontrá-lo. Quando o encontra, descobre que ele é atormentado pelo bullying, e que seu melhor amigo, após se declarar pra ele e ser rejeitado, cometeu suicídio. Um detalhe importante: não havia aviso de gatilho. Esse suicídio fez com que o irmão do morto perseguisse e infernizasse a vida dele, acreditando ser ele o culpado, mas a pergunta que não cala, como aconteceu a parada sobrenatural do espelho? A série acabou e isso não foi esclarecido.

A atuação é mediana, todos os atores são bem jovens. Não tem uma ost marcante, apenas uma fotografia muito boa. Eu realmente não assistiria de novo, mas não deixo de indicar.

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Abr 16, 2023
8 of 8 episódios vistos
Completados 0
No geral 9.5
História 9.0
Acting/Cast 9.5
Musical 10
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Quem não ama um clichêzinho coreano?

As série coreanas possuem um defeito: o pouco tempo de tela, que somado ao número de eps (normalmente são 8, raramente ultrapassa isso), deixa muito pouco tempo para desenvolvimento, ou seja, ou o roteiro é muito bom ou não funciona, fica sendo apenas mais do mesmo, correndo o risco de ser uma série mediana ou até ruim, que tem a sorte de rostos bonitos para chamar atenção.

Essa série se encaixa nos roteiros medianos, por causa da quantidade de clichês, não tem nada de inovador. Foi muito aguardada devido ao sucesso e química absurdos que o casal Seo Bin e Kim Ji Woong apresentaram na série "Kissable lips", que devido ao seu final triste deixou o fandon do casal ávido por outra produção com final feliz.
Na minha opinião, o diretor da série fez um bom trabalho com o roteiro mediano que tinha em mãos. Inicialmente imaginei que seria uma série mais cômica, mas o lado cômico foi apenas para raros alívios, a tensão dramática permaneceu até o fim. Os clichês se apresentaram de todas as formas, patrão e empregado, rico e pobre, inimigos que começam a se amar, gay que tem preconceito com a própria classe e acha que o outro só será feliz casando com uma mulher, romance de escritório, e por aí vai...

Como sempre algumas coisas ficam soltas no ar por falta de tempo para serem exploradas, sempre o foco principal é o romance e nada mais, os detalhes, a gente que lute para descobrir. Fiquei curiosa pra saber quem foram os outros funcionários que mudaram de empresa, o que aconteceu com o amigo safado que mentia para arrancar dinheiro, qual a reação do presidente diante da homossexualidade do filho etc.

A ost dessa série é belíssima, a filmografia é ótima, a atuação é de milhões e pretendo rever várias vezes. Com certeza indico essa série.

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Hidden Love
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Abr 14, 2023
14 of 14 episódios vistos
Completados 0
No geral 8.0
História 7.5
Acting/Cast 8.5
Musical 7.0
Voltar a ver 3.5
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Quase uma Odisséia

Sendo honesta, é uma série bem mediana. Tem alguns pontos fortes, mas os pontos fracos são realmente fracos.

De início, já quero reclamar sobre a quantidade de eps. Muitas séries realmente boas não chegam a 1eps, e essa com uma crítica péssima chegou a 14.

Vamos falar sobre o roteiro. A trama central gira em torno de um casal que morreu há 10 anos, Win e Wit, eles eram apaixonados, mas devido ao preconceito da época, não puderam viver esse amor. Ambos tinham uma amiga em comum, Kaew, e essa personagem foi fundamental para a suspense da trama, que teve vários plow twists. Você ama ela num EP, mas no próximo flash back você a odeia. As intenções reais da moça só são reveladas no penúltimo EP, até lá vc apenas pode formular teorias. Esse trio mora no dormitório da tia de Kaew, uma doce senhora que ao final de tudo é uma assassina sem pudor, que acredita que suas justificativas são suficientes para ela ter assassinado e mantido escondido o corpo de Wit escondido, depois que ele ficou mentalmente perturbado pela culpa que sentia da morte de Win, que foi atropelado ao vê-lo com Kaew, e entender errado o que estava vendo, ou melhor ele entendeu certo, mas o contexto talvez justificasse se ele tivesse ouvido.

Dez anos depois, o irmão de Wit, Tha, um ídolo da internet, é obrigado a ficar preso em quarentena no dormitório por 14 dias devido a um caso de Covid-19. Nesse período também fica preso com ele um grupo de amigos aficcionados por criar e postar vídeos na internet, e entre esse grupo está o seu maior fã, Kin, que é apaixonado por ele e acaba tendo esse amor correspondido durante esse confinamento. Durante esses 14 dias, eles vão conhecer os fantasmas de Win e Wit, e vão iniciar uma busca sobre o porquê Wit se tornou um fantasma ruim, e acabam descobrindo que ele na verdade foi assassinado, e seu corpo permanece no dormitório, eis o suposto motivo pra seu espírito também ainda estar ali.

O roteiro tem tantos furos que nem sou capaz de contar... Como um corpo em decomposição passou despercebido? Ninguém sentiu o odor horrível? Como os fantasmas do nada podiam ser palpáveis, andarem e serem vistos pelos humanos e como se fossem humanos? E os efeitos especiais de quinta série? E pq depois de tudo resolvido, os fantasmas permaneceram em terra, sendo vistos pelos humanos e utilizando coisas terrenas, como bebidas, por exemplo? Pq ninguém da faculdade percebeu que eles eram fantasmas no final? Fantasmas gravando vídeos para internet? Que beijo horrível o do "casamento"! Isso sem falar no final, que deixa a impressão de que vai existir uma continuação (sabe lá Deus como) com a possessão do corpo de Kaew pela tia vaca morta.

A série traz um tema importante, que é a necessidade de exposição e engajamento na internet que algumas pessoas sentem. A série mostrou o lado negativo, onde muitas pessoas acabam passando por cima de princípios para ganhar likes. Também existe uma boa quantidade de alívio cômico (acho que foi a salvação da série).

Em relação às atuações, são boas. Eu já era fã dos atores que interpretam Tha e Win, acabei gostando do elenco, apesar dos personagens serem paspalhões. A ost não é minha favorita, mas é melancólica e combina com a série. A filmografia é razoável, só os efeitos especiais que são péssimos.
Eu particularmente não verei essa série de novo, mas recomendo, vai que você tenha uma opinião diferente da minha não é?

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Kamisama no Ekohiiki
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Abr 8, 2023
8 of 8 episódios vistos
Completados 0
No geral 9.0
História 9.0
Acting/Cast 10
Musical 6.0
Voltar a ver 6.0
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Sou apaixonada nesse drama

Ultimamente venho me apegando às produções BL's japonesas, pois sou um pouco encantada com a atuação deles, as caras e bocas, os exageros, a comédia quase sempre presente... Ao iniciar esse BL pensei em desistir, pois sempre deixo claro que produções que unem sobrenatural com realidade tem que ter um roteiro muito bem elaborado e dirigido para darem certo, e esse em especial tinhas muitas histórias paralelas, mas posso dizer que amei a série, que conseguiu unir fantasia, colegial, muito humor, suspense, drama, tudo bem dosado.

Primeiro, já amei o fato da série ser em parte narrada por Ukon, a Chihuahua que vive com o Kama-sami do templo em questão. Ukon sempre inicia sua fala dizendo que por fora é uma Chihuahua, mas por dentro é uma fujoshi, e apenas mais na frente saberemos o motivo. O enredo inicial gira em torno de Yashiro e seu amor "platônico" por seu melhor amigo de infância, Kenta. Ele está tão desesperado para confessar esse amor que cumpre algo como uma penitência, de ir visitar um santuário durante 100 dias e assim obter coragem (deve ser algo referente ao folclore japonês). Quando Kenta o rejeita, ele é atropelado de forma grave, e ao receber a visita do Kami-sami, pede para voltar à vida num corpo feminino, pensando que assim Kenta pode se apaixonar por ele. Nesse ponto, várias outras histórias começam a se relacionar com essa, e o encontro desses mundos gera um grande caos. Primeiro, a ex namorada de Kenta se aproxima de Yashiro, que agora está no corpo de Kagura, e demonstra simpatia e amizade, para logo depois confessar que gosta dele(a). Segundo, vem o choque de saber que na verdade não está morto, e se não está morto, como seu espírito está andando livremente em outro corpo? Onde está o corpo de Yashiro? e o de Kagura? e por que motivo eles trocaram de corpo? Ocorre que o mesmo pedido que Yashiro fez, Kagura também fez, e o Kami-sama aproveitou suas vontades similares de trocar de vida e recomeçarem para trocar seus corpos, num pedido que não poderia ser desfeito.

O que Yashiro e Kagura não calcularam, em meio aos arroubos da adolescência, era que suas decisões iam impactar de forma negativa a vida de suas famílias, de seus amigos e deles mesmos. Todas as histórias se relacionam como um novelo, e trazem lições valiosas sobre paciência, resiliência, empatia e coragem. Apesar da confusão, todos os personagens se unem no mesmo propósito, e mesmo quando tudo parece perdido eles ainda estão firmes e fortes acreditando num milagre, e aceitando que mesmo que ele não aconteça vão fazer o melhor possível com o presente que tem em mãos. A cereja do bolo foram as histórias do Kami-sama e de Ukon, que me fizeram chorar bastante. Os jovens e os deuses envolvidos, conseguem deixar seus próprios desejos em segundo plano quando percebem que outras pessoas estão sendo afetadas, com excessão de Kenta, que é mais explosivo, todos deram uma aula de empatia.

Nos aspectos técnicos, a atuação foi maravilhosa, principalmente dos jovens que trocaram de corpos. A cinematografia é muito boa, só senti falta de uma ost melhor. Com certeza pretendo ver de novo, e com certeza indico essa obra.

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Why Love Why Season 2
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Mar 26, 2023
15 of 15 episódios vistos
Completados 0
No geral 3.5
História 4.0
Acting/Cast 6.0
Musical 5.0
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Conseguiram destruir a segunda temporada

A primeira temporada da série claramente não tem muito investimento, mas tem um bom roteiro que foi bem dirigido, pautando diversos assuntos importantes.

A segunda temporada, além de não ter muito investimento, tem muito pouca qualidade, um roteiro péssimo que não faz sentido. Quem teve a ideia de colocar essa mulher na história? e aquela mãe maluca dela? quem coloca uma mulher no meio de um casal gay, faz ela engravidar de forma duvidosa e ainda se dar bem no fim de tudo?

Quando vi eles bem sucedidos, imaginei tudo, menos isso... um show de horrores do qual só podemos salvar a história do rapaz pansexual e o carinho que a mãe dele sente por Emil. Nada mais se encaixa, a série perdeu o sentido.

Sinceramente, jamais veria de novo, aliás, vou fingir que acabou na primeira temporada e tentar viver com isso. Não indico pra ninguém essa ss2

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O Eclipse
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Mar 26, 2023
12 of 12 episódios vistos
Completados 0
No geral 10
História 10
Acting/Cast 10
Musical 10
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Prometeu nada, mas entregou tudo e mais um pouco

Não iniciei esse BL com muita empolgação... Os atores principais já eram conhecidos, o casal secundário também atuou junto em Fish upon the sky, e a novidade era ver Khaotung e First juntos, ambos vinham de outros ships, mas provaram que tem química até com uma porta hehehe.

Sobre o roteiro: me prendeu do início ao fim! Eu percebia a crítica ao sistema educacional (que parecia tão exagerada...), até que me toquei que o buraco era mais embaixo, e a crítica na verdade era ao governo como um todo, numa época em que a Tailândia estava passando por uma luta absurda para que os direitos LGBTQIAP+ fossem respeitados, não poderiam ser por acaso essas críticas, isso me agradou muito.
Outro ponto que me deixou bem encantada foi a construção dos dois casais. Ayan chegou com péssimas intenções, ele queria destruir a escola e vingar seu tio morto, baseado apenas em suas suposições, mas não foi possível não amar o jeito debochado e cpnfiante dele. Ao encontrar Akk, seu mundo entrou em parafuso, pois eles eram totalmente opostos, e Akk estava numa posição de superioridade como monitor. Foi aí que o diretor fez a mágica. Akk era um menino do interior, de uma família humilde, e tudo o que queria era deixar seus pais orgulhosos dele. Ao perceber os próprios sentimentos, ele se magoou consigo mesmo, pois imaginou ser o motivo da tristeza de seus pais, se aceitar foi a coisa mais difícil que ele já fez, o mundo inteiro dele entrou em parafuso, o olhar dele transmitia uma dor profunda por não ter ajuda, não poder pedir ajuda, e a única pessoa a quem ele poderia se voltar, era o rebelde que pretendia desencaminhá-lo, em quem ele não confiava. Ayan, apesar das motivações erradas para ir à escola, ele foi um gentlerman com Akk. Ele acolheu, ouviu, abraçou, não forçou, foi o apoio que Akk precisava. Ele também soube reconhecer seu erro quando houve o plow twist do professor, foi magnânimo.
O casal secundário também teve um lindo desenvolvimento. Thuapu entendia sua sexualidade, mas tinha medo da incompreensão do mundo, e preferia esconder seu amor por Khanlong para protegê-lo de tudo, do preconceito, da maldade dos outros, Khanlong por sua vez, também demorou a aceitar seus sentimentos, mas quando o fez foi da forma mais bela possível. A química entre esses casais foi surreal. Aliás, cada ator e atriz se encaixou tão bem no personagem, que a química entre todo o elenco foi perfeita, mas entre Ayan e Akk foi demais, eles não precisavam de palavras, as expressões deles, os olhares, era muito surreal de perfeito.

Também fui surpreendida por duas coisas: inicialmente pensei que a Professora Sani fosse uma vilã, e ela me surpreendeu da melhor maneira, mesmo sendo errado shipei ela com Wat hehehe. Também achei que Namo podia ser o vilão, e os vilões na verdade eram os mocinhos, fiquei passada. O outro plow twist foi o do relacionamento do Prof. Dika com o tio de Ayan, eu jamais desconfiaria disso, tendo em vista que ele corroborava com a história contada pela escola de que ele traiu a escola e foi para a concorrência. Os pais de Ayan e Akk merecem todo o amor do mundo.

A atuação pra mim foi uma das melhores que já vi em séries BL, a cinematografia, a fotografia eram surreais de lindas. A ost é encantadora, o a ambiente escolar, mas não o clichê de sempre, foi a cereja do bolo.

Com certeza verei essa série mais vezes, pra mim foi uma das melhores de 2022 e eu panfletarei ela até sempre.

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The Magbuana Boys
0 pessoas acharam esta resenha útil
Mar 23, 2023
8 of 8 episódios vistos
Completados 0
No geral 6.0
História 3.5
Acting/Cast 6.0
Musical 3.5
Voltar a ver 4.0
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Decepção total

Não gostei dessa história, no mínimo chamaria de produção duvidosa.

Alguns atores já tem experiência, mas sinceramente não fizeram um bom trabalho.
Existem cenas de gatilho que não tinham aviso. Não tem uma boa ost, não tem boa fotografia, e o roteiro, apesar de alguns plow twists interessantes, realmente é fraco e mal dirigido.

Existe um lado bom? Sim. Fala sobre família, perdão, amor, mas as coisas boas não conseguem encobrir os defeitos.

O roteiro gira em torno de Papang, um tio que cuida de 4 sobrinhos, eles não são irmão entre si, são primos, mas são criados juntos.
Andy: um jovem fútil, a quem o pai biológico, para suprir sua ausência dá o que pode em bens materiais. Por diversas vezes ele joga isso na cara dos outros, que é o mais rico, o que mais ajuda...achei ele extremamente infantil, sua atuação estava bem diferente da série anterior em que atuou. Ele mostra seu pior lado quando não consegue ficar ao lado de Coby.
Lauren: não há muito o que dizer, um personagem sem muito carisma, mas que no meio da série tem um plow twist, quando se apaixona por seu irmão de sangue, BJ. Um irmão que ele não sabia que existia. A partir daí ele precisa ser forte o suficiente para abandonar o amor carnal e transformá- lo em fraternal.
Kenji: por ser diferente dos outros, avesso à farras e mais estudioso, seus primos o rejeitam e acham, assim como ele também acha, que é adotado. Vai viver uma história de amor com Angel.
Peng: o mais amado por Papang, por não ter pais. Mais à frente é descoberto que ele é adotado.

O roteiro gira em torno dessa família nada tradicional, e dá visita inesperada de Coby, um astro em ascenção e amigo de infância de todos, que chega com sua equipe, Angel e BJ, com a desculpa de que precisa se hospedar na casa. Coby é apaixonado por Peng, e ambos já viveram um romance. O intuito dele na verdade, é descobrir qual dos irmãos abusou sexualmente dele um tempo atrás, já que o álcool não permite que ele se lembre. Em meio a essa investigação toda a história se desenvolve.

A ideia do roteiro é boa, apenas mal dirigida. As atuações são deploráveis, a qualidade de som e imagem falha em diversos momentos, e a ost e filmografia não trazem nada de interessante. Os temas, tão interessantes, foram mal explorados. Além disso (como sempre), o apelo sexual está presente.

Enfim, eu não voltaria a assistir, mas se vc pretender perder mais ou menos 2 horas da sua vida maratonando, vá em frente.



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Mar 20, 2023
4 of 4 episódios vistos
Completados 0
No geral 8.0
História 8.0
Acting/Cast 10
Musical 4.5
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Se não fosse esse final....

Não encontrei a primeira temporada desse Club Friday aqui para fazer a resenha, mas acho que vale a pena fazer sobre a ss2.

Para quem não está familiarizado, a série Club Friday é composta por várias temporadas, e cada uma delas tem vários arcos, falando de assuntos diversos (a mim só interessam os LGBTQIAP+). Esses assuntos são contados em um programa de rádio tailandês por pessoas anônimas, então, as histórias são reais. Deve existir alguma autorização por parte de quem contou, e obviamente a história adaptada para a TV é mais floreada.

Esse arco da série, na primeira temporada me emocionou muito, por diversos motivos. Como já mencionei, os Club Friday são histórias reais, então não pertencem ao gênero BL, onde tudo é idealizado, pertence ao gênero LGBTQIAP+, e todos nós sabemos que pessoas não héteros sofrem muito com preconceito.

Nessa história, contada em 2012, o protagonista Hack e gay, mas ele acredita que gays são fadados a uma vida sem amor, que os relacionamentos entre eles não funcionam. Além disso, ele tem receio de que as pessoas saibam que ele não é hétero, com medo de ser mal visto. Ele conhece Choke através de um app de relacionamentos, e eles tem personalidades opostas. Enquanto Hack é introvertido e tímido, Choke é divertido, e não tem vergonha de assumir sua sexualidade. A ironia é que quando Choke consegue mudar a forma de pensar de Hack, ele sofre um acidente e perde a memória, e sua família aproveita o incidente para afastá- lo de Hack, que acaba sofrendo muito.

Nessa segunda temporada, em 2016, u 3 anos se passaram. Hack conheceu um novo namorado e está recomeçando a vida com ele. Choke continua sem memória, mas também seguiu em frente como pôde, conheceu uma garota e a pediu em casamento.
O destino fez com que eles se encontrassem de novo, quando Choke e a noiva foram comprar a casa, o corretor era justamente Hack, e a partir de então, uma série de fatores vão fazer eles voltarem a se relacionar, traindo seus parceiros, até que a memória de Choke volte e eles optem por ficar juntos sem empecilhos e terminem seus relacionamentos para ficarem juntos. Após essa decisão, seus ex vão se unir tentando fazer com que eles não possam viver em paz e voltarem para eles, e forjarão uma gravidez da noiva de Choke, para obrigá-lo a voltar para ela, deixando Hack sozinho e com o caminho livre pra seu ex.

Essa série tem muitas camadas e fala te temas importantes. O primeiro deles é o mal que a homofobia pode causar. Todos os problemas aconteceram pq os pais de Choke não aceitaram a presença de Hack e se aproveitaram do acidente para expulsá-lo da vida de seu filho.
Em seguida, fala sobre possessividade, no que a noiva de Choke se transformou e o que foi capaz de fazer para não o perder.
Outro tema é a traição, mas nesse caso, apesar de traição ser algo injustificável, fala de pessoas que não amam e mesmo assim mantém um relacionamento por serem amados, o que em algum momento vai ocasionar um problema.

As atuação da série são impecáveis. A filmografia e fotografia, para a época são excelentes. Como na primeira parte, também senti falta de uma ost legal, isso em minha opinião é importante.

Se tenho críticas, com certeza. Primeiro por não saber como a série acabou, e com certeza a história real teve um desfecho, então a adaptação deveria ter também. Por exemplo, quem realmente era o pai do bebê? Qual a reação dos pais de Choke? Com quem ele ficou afinal? Hack disse palavras tão depreciativas no final, será que ele ficou com quem? Sozinho? E o amor deles? Enfim, muita coisa em aberto, tanto que fiquei incrédula quando vi que era o final.

Apesar de ter gostado muito, não é o tipo de série que eu vou rever, pois não gosto de finais tristes. Porém, acho que todos deveriam assistir e tirarem suas próprias conclusões.

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A Glória
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Mar 19, 2023
8 of 8 episódios vistos
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No geral 10
História 9.5
Acting/Cast 10
Musical 9.5
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Intenso, real, cruel

Vamos lá, primeiramente, para alguém que entrou no mundo dos doramas através de Who Are You: School 2015, que também possui como centro da narrativa uma vítima de violência escolar, essa história foi muito importante para mim. Me lembro de ter ficado impressionada com esse outro dorama, mas com este eu senti emoções muito diferentes: ódio, inquietação, medo e satisfação - por um motivo bem específico. Diferente de outras produções que propõem o desejo de vingança como o objetivo principal da personagem, este nos leva por um caminho onde os planos de Dong Eun dão certo, por mais que imprevisibilidades apareçam. Os vilões não são tão espertos quanto ela, demonstrando uma veracidade ainda maior, tirando da produção o quê de novela das 9.
Para quem viu The Penthouse, o andar da carruagem é muito satisfatório. Só quem passou raiva vendo os vilões triunfarem em The Penthouse consegue entender como é bom ver os vilões de The Glory se ferrando com o passar dos episódios. Por isso digo que foi muito mais fácil de digerir esse título, mesmo contendo violência explícita, do que os outros mencionados anteriormente. A narrativa te faz ficar agoniado e aliviado logo em seguida.
Os personagens também são muito bem desenvolvidos, mostrando o que cada um está sentindo e o que cada um tem a perder se Dong Eun continuar com seu plano de vingança. É tão realista no ponto em que os valentões dos tempos de escola escolhem varrer seus crimes para debaixo do tapete e se fazerem de pessoas-modelo quando crescem, quanto no ponto de que a hipocrisia contida naqueles que estão em uma classe alta/na mídia é muito previsível.
Ansiosa para ver o que irá acontecer na segunda parte.

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Entre Nós
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de Bboun
Mar 3, 2023
12 of 12 episódios vistos
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No geral 10
História 10
Acting/Cast 10
Musical 10
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o como esse BL foi importante

os bounprem são tudo de bom, não erram nunca, foi lindo e perfeito
quando acabou eu fiquei sem chão, fiquei muito tempo esperando pra assistir e acabou tão rápido que eu nem sabia oq fazer, até hj é um assunto delicado pois mexe muito comigo ainda
o episódio especial na praia foi lindooo lindo lindo, não tem defeitos, e chorei muito, amo eles, amei a série, achei tudo fofo tudo incrível
sou babá ovo demais desse BL mesmo não aceito ninguém falando mal dele, nem de nenhum dos bounprem meus protegidos
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Legalmente Amor
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Fev 28, 2023
33 of 33 episódios vistos
Completados 0
No geral 10
História 9.5
Acting/Cast 10
Musical 9.0
Voltar a ver 8.0

Second lead Syndrome - A revanche

Já teve “Second lead Syndrome"? Se sim, esse c-drama é a nossa revanche.

Quando entrou na universidade Qian Wei conheceu Lu Xun e Li Chong Wen. Os três são brilhantes estudantes de direito e disputavam as atenções dos professores. Mas enquanto Lu Xun gostava de implicar com Qian Wei e a ajudava as escondidas, sem que ela percebesse, Li Chong Wen foi mais sagaz e conquistou o coração da moça, dando-lhe atenção nos momentos em que ela passava por algum perrengue. Mesmo que não a ajudasse muito de verdade, ele era habilidoso com as palavras e deixava carinhosos recadinhos em post-its.

O fato Chong Wen ser trabalhador e de origem humilde serviu de fermento na cabecinha da jovem Qian Wei que sonhava em ajudar o próximo com a Justiça. Quando se formaram, eles abriram um escritório e trabalhavam juntos. E o nosso drama poderia terminar assim com um “e foram felizes para sempre”. Enquanto o nosso segundo protagonista, relegado a friendzone, remoía o seu orgulho, agindo com indiferença e acidez mas ainda sem tirar os olhos Qian Wei, acomodado no seu amargo amor platônico.

Mas a história não é contada assim. Ela começa com Qian Wei com 28 anos e com a autoestima destruída. Todos seus sonhos foram mergulhados numa bacia de vinagre e ela mal consegue ver o que está ao seu redor. Qian Wei trabalha como assistente legal de Lu Xun, que a trata com extrema dureza e arrogância enquanto ela age como uma vítima atrapalhada. Quase larguei o c-drama por causa deste início mas ainda bem que insisti porque nada é o que parece.

Como conta a sinopse, Qian Wei sofre um acidente, fica em coma e volta aos seus 18 anos. E nesse sonho/viagem no tempo ela tem a oportunidade de “corrigir” seus erros, tentar mudar o destino dela e das pessoas que ela ama e reencontrar a autoestima perdida.

Esse c-drama tem uma excelente vibração e mesmo nos momentos bem tristes torcemos pelos protagonistas na sua jornada de correção de rota.

No último episódio tem uma ceninha daquelas que gostamos, após os créditos.

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Your Home
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Fev 27, 2023
8 of 8 episódios vistos
Completados 0
No geral 8.5
História 7.5
Acting/Cast 8.5
Musical 8.0
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Me supreendeu

Quando assisti essa série, em 2020, confesso que não tinha muitas expectativas. As Filipinas estavam entrando no mercado BL, em meio à pandemia. E graças a muitas séries de muito sucesso, como Gameboys, Hello Stranger, Ben e Jim, começaram a brotar Studios de todos os tipos fazendo séries terrivelmente sem qualidade.

Enfim, não fui frustrada por essa série. Até superou minhas expectativas. Um roteiro tão simples, mas que com uma boa direção ficou fofo e profundo ao mesmo tempo.

Os personagens: Bart mora no interior, mas sonha com a capital. Um dia o destino o cruza com Bryce, um modelo famoso que tem tudo, menos amor da família, e por isso não é feliz e destrata as pessoas. A melhor amiga de Bart é Brendaline, e essa personagem me encantou, por não se encaixar em um estereótipo de perfeição, e por se sentir feliz e bela mesmo assim. Nem mesmo quando sofreu a desilusão amorosa ela mudou seus princípios e valores.

Esse encontro de Bart e Bryce, que acabou numa bebedeira onde eles ficaram enquanto o carro de Bryce era consertado, me chamou atenção em uma coisa: qual a explicação para Bryce estar ali? Não entendi. Em outro momento Bart fala que seu dinheiro não é suficiente para ir à Manilla, mas ele vai. E em meio a uma capital de milhões de pessoas, ele encontra Bart. Esse encontro eu até passo pano pra ele, pois eles se falaram ao telefone e tal, mas Brendaline encontrando Bart por acaso assim que chegou foi muita forçação. Outro ponto: Bart chegou e no mesmo dia já estava se preparando para ser modelo, será que é realmente assim tão fácil?
Pra continuar as coincidências sem sentido, o dançarino que Brendaline é fã no Tik Tok do nada aparece na frente dela... Mais forçado impossível. Ela se apaixona por ele, ele se apaixona por Bart, que se apaixona por Bryce e é correspondido, o mesmo Bryce de quem o melhor amigo gosta. Que confusão! Me lembra aquele poema chamado "Quadrilha".

Tirando essas "coincidências exageradas", a série foi bem. A atuação dos meninos me surpreendeu, os personagens são cativantes e os atores lindos. A fotografia é ótima e a ost também.

Acho que poderiam ter caprichado mais no final, não ficou claro se Bryce veio apenas se despedir ou se decidiu ficar. Gostaria de uma segunda temporada que pudesse ter alguns beijos mais proveitosos e uma situação melhor definida.

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Individual Circumstances
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de criski
Fev 22, 2023
8 of 8 episódios vistos
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No geral 7.5
História 6.0
Acting/Cast 7.0
Musical 5.0
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Ótima maratona

Esse é um ótimo BL pra maratonar. Uma história rápida, envolvente e bonita. Se você gosta de melodramas e histórias mais lentas, talvez goste.

Eu sinceramente não esperava nada desse drama, mas gostei bastante de assistir. Assisti em um dia e foi uma boa distração.

Gostei da trilha sonora e dos paralelos que a trama apresenta entre a história que Woo Jae está escrevendo e o relacionamento dos dois protagonistas.

Sou apaixonada por histórias com monólogos então gostei muito das cenas em que mostram os pensamentos do personagem.

Também, achei que os flashbacks foram bem inseridos do enredo.

Enfim, foi bom assistir esse drama. Recomendo.

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180 Graus de Longitude Entre Nós
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Fev 21, 2023
8 of 8 episódios vistos
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No geral 9.0
História 9.0
Acting/Cast 10
Musical 10
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Incrivelmente belo

Vamos esclarecer primeiro que não se trata de uma produção BL, e sim LGBTQIAP+, e são gêneros diferentes.
Se vc sonha com um BL fofinho, cheio de clichês e um final feliz, definitivamente não perca seu tempo. Essa série é focada em dois pontos principais: Primeiro, os fatores psicológicos que levam cada personagem a agir como age, e segundo, na cinematografia perfeita, que por muitas vezes nos faz perdoar atitudes que não gostamos sem que nem percebamos. A série utiliza muitas figuras de linguagem e simbologia para explicar os sentimentos dos personagens, como a ponte, o medo de atravessá-la, o colar com o mapa mundi de Wang, a analogia da baleia, entre outras coisas.

O roteiro conta a história dos 4 personagens (4 incluindo o morto) de forma interligada e ao mesmo tempo separadamente. Foi genial as técnicas usadas para que o fator psicológico fosse privilegiado, mesmo que ao final as coisas não tenham saído como a maioria queria. Aparentemente, In e o pai de Wang eram melhores amigos no passado, até que Sasiwimol, que também era amiga de In se apaixonou perdidamente pelo pai de Wang, e conseguiu se casar com ele. Tiveram um filho, Wang, que não chegou a conhecer o pai, já que ele morreu num acidente. Essa é a história dita...
A história subentendida é que o pai de Wang amava In, e era recíproco. Em algum momento ele não suportou mais viver uma mentira e foi ao encontro de In, morrendo num acidente antes de chegar ao seu destino. Em seu íntimo, Sasiwimol sabe de tudo isso, mas opta por fingir não saber, opta por um bom relacionamento com In para camuflar seus sentimentos de revolta e solidão, que ela busca preencher com seu trabalho e com um filho "troféu", pra quem ela não tem tempo, mas também não o deixa seguir seus sonhos.
No meio disso tudo está Wang, apaixonado pelo homem que amava seu pai, mesmo sabendo da diferença de idade entre eles, e sem saber o real motivo de tudo que aconteceu no passado. Wang tem seus sonhos, quer descobrir o mundo, tem sede de infinito... mas a mãe o ancora e não o deixa voar.
Muitas coisas não são ditas, muitas ficam apenas subentendidas, muitas decepcionam. Não é possível dizer com certeza se In e Wang tiveram uma noite de amor quando dormiram juntos (eu penso que sim). Não é possível dizer com certeza se In ama realmente Wang ou projeta nele seu falecido pai, não é possível dizer os sentimentos exatos de Sasiwimol por In, se é raiva, desprezo, rancor... também não posso definir se o problema dela é homofobia ou medo da solidão, ou perder o filho pra quem ela acha que lhe tirou o marido.

Com certeza o final dessa série foi o mais inusitado de todos... eu realmente não esperava ver In desistir de Wang e voltar à sua vida reclusa, agora com mais uma dor em seu coração. Não esperava que Wang simplesmente desistisse de tudo e voltasse com sua mãe, e ela fingindo que nada tinha acontecido... talvez seja a deixa para uma segunda temporada que vai chegar de surpresa como a primeira chegou, oremos!!!

Em reação à atuação, é inacreditável que uma série com basicamente 3 atores e vários monólogos e diálogos psicológicos tenha atingido um nível de atuação tão perfeito. A ost da série é maravilhosa, especialmente os instrumentais melancólicos, que combinam perfeitamente com a história e a fotografia perfeita da série.

Enfim, essa série é um hino, impossível não indicar.

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Meow Orelhudo
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Fev 21, 2023
8 of 8 episódios vistos
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No geral 7.0
História 6.5
Acting/Cast 8.0
Musical 7.0
Voltar a ver 2.0
Esta resenha pode conter spoilers

Bromance

Não tenho muito a dizer sobre a série, exceto o fato de que não gostei dela.
A série mistura fantasia e realidade, numa ficção onde existem raças além da humana, de animais que podem adquirir nossa forma e conviver entre nós.

Primeiro problema: Idade. Não acho que diferença de idade seja um problema sério, mas nesse caso, além de Meow ser um animal (não se sei isso foi problematizado), mas qual a idade dele? Suficiente para consentir? Não achei interessante isso. O ideal é que o "dono" de Meow (Derdem) tivesse uma idade mais próxima da dele para evitar maiores questionamentos. Embora existam momentos fofinhos, mesmo ao fim da série não entendi a relação entre eles.

Mani se aproximou de sua chefe, para depois ficarmos sabendo que elas já tinha visto a chefe antes. Ela deu duas versões diferentes, em eps diferentes sobre a forma como a viu a primeira vez, não sei se foi falha no roteiro ou proposital. Tinha espaço para um GL, mas não veio aí.

O terceiro casal, o professor com cara de paisagem e o outro Meow, pensei que pelo menos eles teriam algo a mais, mas no final, a série virou um grande bromance com casais que não definiram suas situações.

A série tinha bons atores, um roteiro fraco e sem lógica, porém tinha ost coerente e algumas coisas interessantes, como os efeitos sonoros e as vezes em que apareciam os quadrinhos era bem legais.

Enfim, não curti a série... não vou dizer que não indico, mas não gostei.

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