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Abandonados 8/16
Olá? Sou Eu!
1 pessoas acharam esta resenha útil
Abr 6, 2021
8 of 16 episódios vistos
Abandonados 0
No geral 4.0
História 4.0
Acting/Cast 4.0
Musical 4.0
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Primeiras Impressões: Hello It's Me!

Bom, acho que antes de começar a falar desse drama preciso fazer um breve relato da minha vida de dorameira: parece que desde que 2021 começou uma estranha sensação de calmaria se fez presente, me sinto como se estivesse estagnada em um mar sem ondas. O que quero dizer com isso?

No que diz respeito aos doramas, a verdade é que ainda não recuperei aquele ritmo frenético de assistir mil dramas ao mesmo tempo: estar por dentro de todos os lançamentos que virão, contar os minutos para terminá-los só pra poder entrar de cabeça em mais uma jornada dessas, fazer planejamento para bater metas de dramas assistidos em certos intervalos de tempo e por aí vai.

Não sei quanto tempo esse sentimento irá durar, joguei o calendário e a agenda para o ar e resolvi dedicar meu tempo livre ao que me der na telha naquele momento. Isso obviamente fará minha lista de dramas crescer lentamente, mas é o que nós temos pra hoje. Prefiro dizer que aprecio viver cada fase nova sem grandes preocupações, porque é só isso que importa.

Dito isso, talvez eu deva acrescentar que fevereiro representou para mim uma tentativa falha. Isso porque, embora quisesse me aventurar a passar o mês todo só acompanhando dramas em lançamento, acabei vendo tudo e nada ao mesmo tempo. As opções eram bem variadas, as sinopses muito interessantes, a empolgação também era grande, mas quando fui lá assistir não funcionou muito bem.

No fim das contas o que acabou crescendo não fui minha lista de assistidos, mas sim aquela imensa lista de dramas que marco no MDL como "não me interessa", depois de assistir os primeiros episódios e perceber que o drama em questão: não conseguiu me convencer, não faz o meu estilo, não era nada do que prometeu ou não me agradou em nada.

O engraçado foi que quando a lista de dramas do mês saiu fiquei dividida entre vários dramas para fazer esse blog de primeiras impressões e como eles começaram antes do que efetivamente escolhi, cada vez que que assistia os primeiros episódios dos outros me sentia agradecida por não ter escolhido eles, porque não seria nada fácil expressar quanto tédio senti naquelas poucas horas.

Se você tem o costume de escrever blogs já deve saber desse fato: tem certos dramas que assistimos que não nos transmitem nada de relevante. Quando isso acontece parece uma perda de tempo escrever um blog para falar a respeito de uma experiência tão irrelevante assim.

Não sei quanto a você, mas não movo minha caneta sem esse feeling. Acho que tudo tem a ver com inspiração, sem ela o conteúdo não valeria a pena para nenhum de nós, nem pra mim, nem para você caro leitor.

E quando finalmente chegou a hora do assistir: Hello It's Me, me vi em constante conflito a respeito desse blog que prometi fazer. Talvez seja por isso que demorei a postá-lo.

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AVENTURAS DORAMÁTICAS

A essa altura do campeonato você já deve ter percebido que eu sou a doida que escreve as primeiras impressões mais imprevisíveis que você poderia ler.

Não importa se as expectativas são altas, ou se não tenho nenhuma fé na história depois de ler a sinopse. Se escolhi o drama para escrever um blog pode ter certeza que não terei qualquer receio em apontar tudo o que me agradou ou desagradou naqueles episódios iniciais.

Afinal meu compromisso nesse tipo de blog é trazer minhas percepções a respeito do que vi. A partir daí você pode decidir se irá assistir ou não. Essa é minha filosofia de dorameira e blogueira.

Bom, já que esse é um blog mais reflexivo, vou aproveitar a oportunidade para responder aquela pergunta que imagino que você sempre quis me fazer, mas teve vergonha de falar: " Por que você é tão exigente com os episódios iniciais dos dramas? "

A resposta é simples: esse é o mecanismo de defesa que adquiri ao longo do tempo. Depois de assistir muitos dramas, você consegue perceber cada vez mais cedo se o drama conseguirá te agradar ou não.

Eu diria que a impressão que tenho dos primeiros episódios é a chave do sucesso ou fracasso das minhas aventuras doramáticas. Por isso sou tão criteriosa quanto a eles.

Então, se a experiência me ensinou que a chance de gostar de um drama que não começou muito bem era tão pequena que não valia a pena, porque eu deveria insistir no erro?

A exigência é o melhor carinho não se ver presa em algo que não lhe agrada, só porque tem mania de não abandonar nada depois de chegar a metade.

Era muito exaustivo me arrastar até o ultimo episódio de algo que nem estava tão interessada assim, só porque não conseguia superar minha mania de não largar os dramas no meio do caminho.

Foi justamente por isso que comecei a me atentar a todos os detalhes que os episódios iniciais entregavam. A partir daí minhas jornadas doramáticas passaram a ser muito mais significativas.

Não me importo de ser vista como chata por causa disso. Cumprir tabela pra mim está totalmente fora de cogitação. Só me comprometo com dramas que passaram pela prova de 3 episódios com sucesso.

Afinal a vida é muito mais divertida quando passamos nosso tempo livre com coisas que realmente nos agradam.

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SOBRE O DRAMA

Começo dizendo que minha experiência com esse drama foi um tanto estranha. Ignore o fato de que temos episódios de em média 30 minutos de duração em Hello It's Me. Vamos fazer de conta que temos episódios com duração de padrão de 1 hora cada para facilitar nossa vida.

Depois de ter largado 3 dramas em estreia logo de cara, me senti animada quando consegui terminar o primeiro episódio desse aqui. Senti que tínhamos uma boa receita para que o drama se desenvolvesse bem nos próximos episódios.

Mas no dia seguinte, quando saiu o episódio 2 tudo isso parecia ter ido por água abaixo. Me pergunto como algo pode cair no lugar comum tão rápido assim? Por que já tenho a sensação de que estão enchendo linguiça logo no episódio 2?

Seria a narrativa de uma imaginação fértil dos personagens a nova fórmula que a Coreia inventou para fazer a história render? Mas que falta de conteúdo, pra que tanta superficialidade?

As cenas em que a protagonista imagina o que aconteceria se alguém descobrisse que a versão mais jovem dela veio para o futuro são tão desnecessárias que custei aguentar.

O que veio depois não ajudou em nada. Tive esperanças de algo aconteceria para mudar minha opinião sobre a história nos episódios seguintes, mas conversa continuou a mesma no episódio 4. Dá pra acreditar?

Olha que não foi falta de oportunidade, não foi falta de boa vontade da minha parte, acho que minha disposição foi bem grande nesse caso, mas o drama simplesmente parece ter se perdido logo no início.

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QUAL O MOTIVO DISSO?

Pra inicio de conversa, queria muito saber onde está a comédia que nos prometeram quando classificaram esse drama como comédia romântica. Você logo perceberá que o enredo não é leve, muito menos divertido, a história tem um vibe bem forte de melodrama.

Veja bem, não tenho absolutamente nada contra os melodramas, gosto muito deles e assisto com frequência, mas tudo muda de figura quando te prometem uma coisa e entregam outra.

Tudo contribuía para que transmitir a vibe de que esta seria uma verdadeira comédia romântica: a sinopse, os posteres e o gênero. Mas o enredo não te entrega nada disso. Fui pega de surpresa! Mais do que isso, me sinto enganada até mesmo pelo nome do drama.

Outra coisa que me incomoda bastante são os próprios personagens. A versão jovem de Ban Ha Ni é insuportavelmente chata. Aquele projeto de ator que se denomina como Antony é tão superficial que me fazia querer pular todas as cenas.

Para piorar o mimado Han Yoo Hyun contribuía muito para transformar essa mistura em algo ainda mais desinteressante. Queria esganá-lo todas as vezes que ele obrigava a Ban Ha Ni a fazer algo pra ele só porque salvou sua vida naquele acidente de carro.

Pode ser que ele venha a melhorar em algum ponto bem distante da história, mas usar chantagem emocional para "se aproveitar" de alguém que já está no fundo do poço nos passa uma péssima impressão.

Dá pra acreditar como foi bizarra a cena daquele medium prometendo que mandaria a versão jovem dela de volta para o passado se lhe pagasse uma quantia para fazer uma espécie de dança da chuva?

Pra completar essas desventuras em série nos episódios 3 e 4 ainda tivemos umas cenas de dança totalmente aleatórias tal qual geralmente vemos naqueles filmes de musicais que não gosto nenhum pouco.

Ahhh, não me segure que já estou pedindo arrego. Essa foi a gota d'água que faltava para fazer o meu copo transbordar. Esgotei o meu limite de chances com esse drama.

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FINALIZAÇÃO

Minha intenção era a de escrever algo curto dessa vez, e pra variar quando vi o resultado final não consegui parar de rir ao constatar que miseravelmente nessa tarefa.

Bom, acho que já deu para perceber que minhas impressões de Hello, It's Me não foram nada boas. Já foi pra lista do "não me interessa", porque me recuso a assistir mais um episódio sequer desse Kdrama.
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Completados
Eu Ouço a Sua Voz
0 pessoas acharam esta resenha útil
Mar 15, 2021
18 of 18 episódios vistos
Completados 0
No geral 8.0
História 8.0
Acting/Cast 8.0
Musical 10
Voltar a ver 6.5
Como eu poderia deixar de falar de uma personagem que exala feminilidade e força por onde anda? Sim estou falando de: Jang Hye-Sung (Lee Bo-Young), a protagonista de I Can Hear Your Voice, que por sinal é um Kdrama muito bom, que por um motivo que desconheço, raramente vejo alguém comentando sobre ele.

Ela desafia seus próprios medos desde que era muito jovem quando testemunha um assassinato e mesmo sendo ameaçada pelo criminoso, resolve depor no tribunal para fazê-lo pagar pelo que fez. Esta decisão muda o curso de sua vida, já que depois de muitos anos, após cumprir sua pena e sair da cadeia, o criminoso lhe persegue em busca de vingança.

É interessante ver o como ela lida com o que aconteceu em seu passado, em um certo incidente onde fora acusada injustamente de ter ferido uma colega de classe (aquela típica menina minada, filha de um juiz influente na cidade). E apesar de suas origens humildes consegue se manter de cabeça erguida e se torna uma defensora pública alguns anos depois. Claro que a influência desses incidentes não fora totalmente positiva em sua vida, já que após passar por tais experiências, ela se torna uma pessoa extremamente desconfiada e antissocial, que trata os casos que precisa lidar em seu trabalho como algo banal, apenas para cumprir tabela e ganhar algum dinheiro.

No entanto, aos poucos vai se abrindo novamente, seja quando reencontra o garoto que ela ajudou no passado Park Soo-Ha (Lee Jung Suk), seja quando conhece o advogado Cha Kwan-Woo (Yoon Sang-Hyun)que faz com que ela esteja sempre repensando seus conceitos. Não posso deixar de acrescentar o que mais me chamou atenção nessa personagem, isto é, a forma como ela consegue se reerguer sempre que cai.

Quando passamos por esse tipo de situação como seres humanos que somos, o primeiro sentimento que temos naturalmente é o ódio, o rancor, e em alguns casos até mesmo aquela inquietante sensação de injustiça, ao ponto de querer se vingar de alguma forma, mas ela contraria o senso comum e demonstra uma mentalidade tão forte que deu gosto de ver. Isso sem dúvidas é inspirador.

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Em andamento 6/16
Escola Jurídica
0 pessoas acharam esta resenha útil
Mai 11, 2021
6 of 16 episódios vistos
Em andamento 0
No geral 7.0
História 6.0
Acting/Cast 9.0
Musical 9.0
Voltar a ver 4.0

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

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------------- ATENÇÃO
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Antes de mais nada quero explicar uma coisa sobre a avaliação. Queria muito que tivesse a opção de postar minhas impressões sobre os episódios iniciais sem qualquer pontuação, mas como não existe essa possibilidade, fui obrigada a fazer uma classificação prematura a contragosto. Coisa que detesto fazer em qualquer circunstância antes de completar o drama. Então peço que não levem essa nota em consideração.

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PRIMEIRAS IMPRESSÕES

O primeiro episódio desse drama me deixou bem impressionada. A começar pela abertura, pela escolha da OST e pelo modo de filmar as cenas, tudo contribuiu para transmitir a sensação de que não estávamos assistindo uma produção asiática.

Se era essa a intenção, posso dizer que o objetivo foi atingido com sucesso, a vibe de série americana estava presente a todo momento. Isso me deixou bem empolgada com o lançamento.

Já assisti muitos e filmes e séries jurídicas porque sempre amei essa temática. Mas confesso que desde que vim para esse universo doramático não tive muito sucesso com os dramas jurídicos vi. Alguns até começavam bem, mas quando perdiam o rumo nunca mais conseguiam reencontrá-lo.

Depois de ver isso se repetir inúmeras vezes, acabou se tornando um espécie de sonho encontrar um dorama jurídico que permanecesse bom até o fim. E foi com esse pensamento que comecei a ver Law School, será que esse sonho finalmente iria se realizar desta vez?

Talvez eu seja um pouco cética sobre o assunto, mas a verdade é que não coloco minha mão no fogo por drama algum antes de chegar ao ultimo episódio. Então, só terei a resposta a esse questionamento quando o lançamento terminar.

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QUEM SERÁ O CULPADO?

Enquanto acompanhamos o desenvolvimento dos alunos da prestigiada Faculdade de Direito, o ponto chave de Law School é tentar desvendar quem matou o professor Seo Byeong Joo? E nesse ponto a história tem conseguido manter um bom ar de mistério.

Cada episódio nos faz suspeitar de uma pessoa diferente. Seja professor ou aluno, não existem santos nessa história, todos parecem ter algo a esconder.

Quem será o culpado desse crime? Ou será que foi apenas uma sucessão de eventos ruins que causaram a morte de Byeong Joo?

Façam suas apostas porque é isso o que descobriremos ao longo dos episódios dessa trama.


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Será que minhas fichas já começaram a balançar no 2º episódio?

Tenho um certo problema com as investigações meia boca que comumente acontecem nos dramas coreanos, não sei de onde vem essa cisma que eles tem por criar policiais bobocas, meio atrapalhados ou intransigentes que simplesmente escolhem um suspeito para perseguir e se recusam a investigar levando tudo em consideração.

E infelizmente foi isso o que aconteceu aqui, o detetive Jang Dong Su parece ter escolhido o professor Yang Jong Hoon como foco, afinal quem precisa de uma investigação apropriada não é mesmo?

Esse tipo de coisa me decepciona muito em relação ao quesito policial nas produções asiáticas, custa tanto assim criar um policial inteligente, e que faça seu trabalho direito?

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PERSONAGEM Yang Jong Hoon

Eu não conhecia o ator Kim Myung Min que interpreta professor Yang Jong Hoon, mas preciso dizer que estou bem impressionada com seu trabalho. A interpretação dele é muito boa, e vamos combinar uma coisa, que voz é aquela? Dava pra ficar o dia todo escutando aquela voz não é mesmo?

Estou gostando bastante do personagem dele: competente, inteligente, perspicaz. O único receio que tenho em relação a isso é que talvez esteja superestimando um pouco demais sua personalidade como fiz com a protagonista de Cheat On Me if You Can.

A impressão que temos é que ele está muito tranquilo em relação a sua prisão porque tem alguma carta na manga. Mas tenho medo do enredo acabar perdendo o rumo, se nada disso se provar realidade.

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TRANSIÇÃO DE CENAS

O último ponto que gostaria de destacar neste blog diz respeito a transição de cenas. Felizmente, desde que reclamei disso em Chocolate, em nenhum outro drama que assisti, esse estranho fato aconteceu até que apareceu ... Law School.

Não queria falar sobre isso novamente, mas a verdade é que desde o segundo episódio deste drama a transição de cenas tem se provado cada vez mais confusa.

Não tenho problema algum com a apresentação de flashbacks no desenvolvimento da trama. Mas quando isso é feito de uma forma brusca como está acontecendo aqui, o que poderia ser natural acaba se tornando desnecessariamente confuso.

A confusão entre alguns eventos foi tamanha que só consegui entender em que ano da faculdade os alunos estão depois de assistir ao ultimo episódio lançado.

Você pode achar que isso é uma coisa banal, mas eu te digo que uma transição de cenas bem feita faz toda a diferença. Me arrisco a dizer que ela tem o potencial para tornar o drama um sucesso ou um fracasso.


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Mas essa confusão sobre os alunos foi gerada só pela falha da transição?

Pra responder essa pergunta preciso levantar um ponto fundamental sobre as aulas de direito retratadas ali. Mesmo se tratando de uma ficção preciso dizer que houve um certo exagero quando tentaram demonstrar quão avançados aqueles alunos estão nos estudos.

Se você tiver o mínimo de experiência a respeito de como funciona um ensino superior, com certeza saberá que a aplicação pratica de casos jurídicos e estágios profissionais da área só são feitos em um ponto avançado do curso.

Aceitaria isso naturalmente se me dissessem que os alunos estão da metade para o final da graduação. Mas como não é o caso, quando percebemos que eles estão apenas no primeiro ano do curso de direito, isso tornou os acontecimentos pouco criveis e um tanto fantasiosos.

Se você quer curtir uma fantasia jurídica, está tudo certo, mas se está em busca de uma história realista, preciso ressaltar que esse drama destoa bastante disso.

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