Esta resenha pode conter spoilers
História clichê que tinha tudo pra ser uma série mediana mas é A MELHOR DA TAILÂNDIA
Simplesmente a maior da Tailândia!!! Dessa vez P'Aof e a GMM se superaram, Bad Buddy entrega simplesmente tudo!!! Nem sei por onde começar essa resenha, mas vamos lá que vem textão.
Bad Buddy tinha tudo pra ser apenas mais um BL tailandês de qualidade duvidosa. A história não é nada original, se baseando no clichê Romeu de Julieta de pessoas com famílias rivais que se apaixonam. Basicamente passa um filme com um enredo desses todo dia na sessão da tarde. Além disso eu comecei a ler a novel e não achei lá essas coisas todas (parei porque tanto a tradução pro inglês quanto pro português eram bem ruins). Então qual o diferencial da série? Na minha opinião o diferencial se chama P'Aof. Tudo que esse homem toca vira ouro e ele já vinha de duas séries sensacionais (e as melhores da GMM na minha opinião) que são "He's Coming to Me" e "A Tale of a Thousand Stars". Pra mim um clichê bem executado é melhor do que uma história original com má execução (um exemplo disso é Golden Blood) e Bad Buddy é perfeitamente executado.
Primeiramente a química entre Ohm e Nanon é incrível, não podiam ter escolhido melhor. Eu acompanho a carreira do Ohm desde que ele estreou em Make it Right e venho observando o progresso dele desde então. Em He's coming to me já achei que ele foi muito bem, mas em Bad Buddy ele se superou, atuação nota 10, nível profissional mesmo, muito acima da média da Tailândia. Já o Nanon é a primeira série que assisto com ele e nem preciso falar nada, ele já é conhecido por ser bom ator e entregou tudo em todas as cenas.
Outro ponto relevante e positivo da série é que quebra alguns tabus típicos de BL, como um dos personagens ser chamado de "esposa" ou o típico "eu não gosto de garotos apenas de você". E no penúltimo episódio da a entender que o Pram foi o "top", quebrando o padrão heteronormativo de "top-bottom", o que faz com que o casal Pat-Pram seja o mais realista da história dos BLs asiáticos. Além disso eles tem uma das relações mais saudáveis que já vi em BL, nada tóxicos, sem burrice, sem desentendimento bobo, sem ex chata que só aparece pra estragar o romance. Esses elementos são frequentemente usados e é incrível como não fazem falta e a ausência deles só eleva a qualidade da obra.
Outra coisa, e que pode até passar despercebida, é que a direção do Aof é muito refinada, só que de uma maneira muito sutil. O maior exemplo é o episódio 11, que normalmente é o pesadelos das fãs pq sempre tem uma briga boba ou um desentendimento. Já o ep 11 de Bad Buddy é o melhor que já vi, o episódio inteiro foi apenas eles sendo doces um com o outro e desenvolvendo o relacionamento. No final, deu a entender que o retorno para casa também era um fim para o relacionamento. Esse episódio me lembrou muito o filme La La Land, na parte em que eles nos mostram o que o mundo ideal poderia ter sido, então os meninos se olham com todo o carinho nos olhos e caminham em direção à realidade (e a atuação do Ohm nessa parte é incrível). Acho que todo mundo acreditou que eles realmente tinham terminado. Eu, no caso, fiquei desolada com a perspectiva deles só se encontrarem de novo depois de um longo tempo (que foi o que deu a entender na prévia do ep 12).
No episódio final a gente descobre que na verdade eles nunca terminaram e eu amo o jeito como esse final é entregue. P'Aof uma vez disse que seus finais sempre serão felizes, mas esse além de feliz foi muito emocionante. No fim, os próprios pais já sabiam sobre o relacionamento deles e acabou havendo uma aceitação silenciosa. A cena final deles no telefone de brinquedo fechou com chave de ouro.
Um bônus que acho que também foi um ponto muito positivo foi o casal Ink/Pa, eu amei muito ver um casal GL, adorei todos os momentinhos delas, e achei que deixou a série mais dinâmica e divertida, foi muito gostosinho de assistir. O final bromance de Korn/Wai também foi bem legal.
Então, depois desse textão (praticamente uma tese) esses são os elementos que eu acho que transformam Bad Buddy numa grande obra. Foi muito divertido de acompanhar e agora vai ficar um vazio enorme nas minhas sextas e no meu coração.
Bad Buddy tinha tudo pra ser apenas mais um BL tailandês de qualidade duvidosa. A história não é nada original, se baseando no clichê Romeu de Julieta de pessoas com famílias rivais que se apaixonam. Basicamente passa um filme com um enredo desses todo dia na sessão da tarde. Além disso eu comecei a ler a novel e não achei lá essas coisas todas (parei porque tanto a tradução pro inglês quanto pro português eram bem ruins). Então qual o diferencial da série? Na minha opinião o diferencial se chama P'Aof. Tudo que esse homem toca vira ouro e ele já vinha de duas séries sensacionais (e as melhores da GMM na minha opinião) que são "He's Coming to Me" e "A Tale of a Thousand Stars". Pra mim um clichê bem executado é melhor do que uma história original com má execução (um exemplo disso é Golden Blood) e Bad Buddy é perfeitamente executado.
Primeiramente a química entre Ohm e Nanon é incrível, não podiam ter escolhido melhor. Eu acompanho a carreira do Ohm desde que ele estreou em Make it Right e venho observando o progresso dele desde então. Em He's coming to me já achei que ele foi muito bem, mas em Bad Buddy ele se superou, atuação nota 10, nível profissional mesmo, muito acima da média da Tailândia. Já o Nanon é a primeira série que assisto com ele e nem preciso falar nada, ele já é conhecido por ser bom ator e entregou tudo em todas as cenas.
Outro ponto relevante e positivo da série é que quebra alguns tabus típicos de BL, como um dos personagens ser chamado de "esposa" ou o típico "eu não gosto de garotos apenas de você". E no penúltimo episódio da a entender que o Pram foi o "top", quebrando o padrão heteronormativo de "top-bottom", o que faz com que o casal Pat-Pram seja o mais realista da história dos BLs asiáticos. Além disso eles tem uma das relações mais saudáveis que já vi em BL, nada tóxicos, sem burrice, sem desentendimento bobo, sem ex chata que só aparece pra estragar o romance. Esses elementos são frequentemente usados e é incrível como não fazem falta e a ausência deles só eleva a qualidade da obra.
Outra coisa, e que pode até passar despercebida, é que a direção do Aof é muito refinada, só que de uma maneira muito sutil. O maior exemplo é o episódio 11, que normalmente é o pesadelos das fãs pq sempre tem uma briga boba ou um desentendimento. Já o ep 11 de Bad Buddy é o melhor que já vi, o episódio inteiro foi apenas eles sendo doces um com o outro e desenvolvendo o relacionamento. No final, deu a entender que o retorno para casa também era um fim para o relacionamento. Esse episódio me lembrou muito o filme La La Land, na parte em que eles nos mostram o que o mundo ideal poderia ter sido, então os meninos se olham com todo o carinho nos olhos e caminham em direção à realidade (e a atuação do Ohm nessa parte é incrível). Acho que todo mundo acreditou que eles realmente tinham terminado. Eu, no caso, fiquei desolada com a perspectiva deles só se encontrarem de novo depois de um longo tempo (que foi o que deu a entender na prévia do ep 12).
No episódio final a gente descobre que na verdade eles nunca terminaram e eu amo o jeito como esse final é entregue. P'Aof uma vez disse que seus finais sempre serão felizes, mas esse além de feliz foi muito emocionante. No fim, os próprios pais já sabiam sobre o relacionamento deles e acabou havendo uma aceitação silenciosa. A cena final deles no telefone de brinquedo fechou com chave de ouro.
Um bônus que acho que também foi um ponto muito positivo foi o casal Ink/Pa, eu amei muito ver um casal GL, adorei todos os momentinhos delas, e achei que deixou a série mais dinâmica e divertida, foi muito gostosinho de assistir. O final bromance de Korn/Wai também foi bem legal.
Então, depois desse textão (praticamente uma tese) esses são os elementos que eu acho que transformam Bad Buddy numa grande obra. Foi muito divertido de acompanhar e agora vai ficar um vazio enorme nas minhas sextas e no meu coração.
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