Que isso nunca saia da ficção

Vi essa série por acaso, esperando um casal BL sair de dentro de algum armário, mas não rolou. Terminei a série pois percebi que o foco dele, apesar do título e do plot proposto, não focava em relacionamentos, e sim em política. Inclusive, fiquei até preocupada se algo assim poderia realmente acontecer por lá...

O roteiro é basicamente esse: Após determinada idade vc é obrigado a casar para melhorar as taxas de natalidade do país. O governo te permite 3 encontros, e vc que lute para escolher um desses 3 pretendentes, casar e ter filhos para não sofrer uma punição. espero sinceramente que essa ficção nunca saia do papel, bem como é interessante a abordagem que eles fazem sobre a cultura do casamento, trazendo diversas reflexões. São apenas 8 eps, mas trazem muito conteúdo! Mostram a falta de preocupação com a comunidade do LGBTQIAPN+, com algumas outras minorias, pessoas com baixo poder aquisitivo que não podem manter uma família... enfim, tem muitas variáveis que são motivos de questionamento, que fazem com que as pessoas olhem para dentro de si e revejam seus conceitos, será que numa sociedade tão conservadora, vc realmente quer seguir a manada, casar e ter filhos?

A atuação japonesa não deixa a desejar, e aqui encontramos uma atuação mais série, sem aqueles exageros ou excesso de cenas de comédia paspalhão. Contrariando minhas expectativas, no final os envolvidos entendem a proposta do governo é boa, tornou a cada um deles uma pessoa melhor e disposta a ser melhor pra alguém também, aceitando a ideia do casamento e até formando pares legais. Confesso que esperei até o fim alguém lutar contra o sistema, mas não veio aí. Enfim, por não ser BL, não é algo que eu veria de novo, mas com certeza recomendo.

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Tive preconceito, mas acabei quebrando a cara

Preciso confessar que comecei a ver com um certo receio, essa história de bicho virando gente sempre me cheira a final triste, principalmente por saber que quem abriu as portas pra esse plot foi "The miracle Teddy bear". Uma história assim, pra ser boa tem que ter um excelente roteiro e direção, e apesar de saber que a Coréia geralmente não decepciona, o fato dele ter poucos e curtos eps dá um certo receio de que a história não se desenvolva bem.

Enfim, quebrei a cara e amei a série! Primeiro, pq afora o cuidado que eles tiveram, de ir além dos 8 eps tradicionais (foram 10 eps, 1 ep especial com um final feliz, e o melhor de todos, um ep curtinho explicando o motivo pq eles vieram encarnados como humanos, esse último eu achei o máximo, pois acabou com todos os possíveis questionamentos, totalizando 12 eps)

O plot apesar de diferente é super leve. Tem um certo drama, mas nada que nos leve às lágrimas, e também tem um dose moderada de humor.

Os atores realmente combinam com os personagens e o ep 11 é de cortar o coração, pois até então não sabíamos que teria um especial com final feliz. Os aspectos técnicos estão todos perfeitos, atuação excelente, ost, fotografia, cenários, tudo se encaixa dentro da temática e eles conseguiram de fato emocionar! Com certeza recomendo!

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Meu casal The Tuxedo

Essa série é tão fofinha que dá pena ela.ser tão pequena. 12 EPS de mais ou menos 1 minuto, mas esse tempo é de pura fofura. Uma série de baixo orçamento, gravada pelo Tiktok, creio que na intenção de apresentar o ship Chap&Green antes de começar "The tuxedo", onde eles são os protagonistas.

A série conta a história de dois amigos de longa data, um claramente já é apaixonado, e o outro vai se dando conta agora sobre seus sentimentos.

Eu só achei que foi um pouco ilógico, que no primeiro EP Chap estava dando em cima da menina, empolgadissimo, e no EP seguinte ele já estava demonstram sentimentos pelo Green, mas com 1 minuto de tela não dá pra cobrar desenvolvimento. A ost também ficou a desejar pelos mesmos motivos, mas mesmo assim a série é uma delicinha, recomendo sim!

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Comecei sem expectativa nenhuma e me apaixonei

Eu confesso que só comecei a assistir essa série por causa do casal secundário, nessa época eu estava conhecendo o ship Net e James, tinha visto pouco deles e estava ansiosa para vê-los juntos. Se a série tivesse apenas o casal principal hétero, possivelmente eu não teria assistido.

A história gira em torno de Phat, que tem um emprego deveras incomum, ele é um malabarista de relacionamentos que ajuda as pessoas a traírem sem serem descobertas. Ele é um gênio, e não esperava encontrar alguém com inteligência à altura para desafiá-lo, até conhecer Cher. Nosso casal BL é formado pelo irmão de Phat e o irmão de Cher, e isso já é motivo de mais conflito.

A série é realmente muito boa, tem muitos plow twists, e quando vc jura que está entendendo tudo, acontece algo que te deixa surpreso, os atores são incríveis! O roteiro dessa série é fantástico, não tem furos, ela tem muito alívio cômico, o plot é criativo e inovador.

Eles usaram todas as técnicas para dar mais qualidade à serie, isso fez muita diferença. A única coisa que me fez falta, foi uma ost que me cativasse, de resto, nada a reclamar. Com certeza verei de novo e indicarei sempre que possível!

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Muito fraquinha, mas gostei.

Pra ser sincera, não desgosto desse drama, eu amo clichês... Mas se for analisar ele de forma técnica, ele não tem muita qualidade.
Em primeiro lugar, existe o problema da atuação... Em muitos momentos a atuação é muito amadora, passa a impressão que a série não tinha orçamento e contratou apenas atores iniciantes e de baixo custo.
O roteiro fala de um dos maiores clichês dos bl's, garotos que se tornam "irmãos" pois seus pais se casam, e acabam se apaixonando. Nesse caso, até a ost é um pouco chatinha, falando o tempo todo em "Phi" e "nong". Outra temática abordada, essa eu achei interessante, foi a crítica ao sistema educacional, que privilegia alguns cursos em detrimento de outros, e isso até explica pq durante tanto tempo só víamos os cursos de medicina e engenharia nas séries. Foi bem interessante ver alunos com muita capacidade decidirem seus cursos pelo que os fazia feliz, e não pelo dinheiro.

A família foi a parte mais clichê de todas, a reação ante o relacionamento foi bem previsível...

Um ponto muito negativo, foram a quantidade de casais. A série teve 13 EPS e terminou prometendo uma segunda temporada que talvez nunca aconteça, mas os episódios se tornaram maçantes pois ficavam revezando em diversos relacionamentos, sendo que alguns eram unilaterais e acabaram dando em nada. Desde os primeiros EPS Prab já sabe que gosta de Chol, e mesmo assim permite que seu amigo flerte com ele, até que um belo dia, sem aviso prévio, ele afirma a esse amigo que ele e Chol estão namorando, eles nem ao menos tinham conversado, fiquei sem entender se ele falou isso para afastar o amigo, ou se a cena onde eles definiram esse namoro foi cortada e a direção deixou passar esse detalhe.
O relacionamento do professor e do aluno me incomodou bastante... Primeiro pq claramente existe um problema na idade, não necessariamente na diferença de idade, mas no fato de que o professor é maior de idade e o outro não.

A série, como já disse, é meio chatinha. Fala de alguns assuntos importantes, mas de forma superficial. Apesar da atuação ruim, tinha potencial para um bom roteiro e desperdiçou.

Os aspectos técnicos, além da atuação ruim, também não são maravilhosos... A ost é ruim, e o resto é apenas básico, sem nada muito bem feito.

Enfim, não diria que não recomendo a série, como já disse eu até gosto dela apesar dela ser fraquinha, mas não espere uma super produção.

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Que vozes lindas

Eu particularmente gostei dessa série, com ressalvas, pois as série pinoy ainda precisam evoluir bastante em vários aspectos.
Primeiro ponto: O roteiro. O plot trazido era algo que até então não havia sido explorado, e posteriormente foi copiado pela Tailândia na série "Boyband" (2023). Como a série não tinha um orçamento grandioso, muita coisa ficou a desejar, mas eles ainda fizeram muito com o pouco que tinham. A série fala de uma banda em formação, que para alavancar o sucesso em seu debut, contrata um astro já conhecido, Aiden, causando um certo desconforto no resto do grupo, que o achavam metido. Posteriormente, Danny, o membro que fica mais chateado, acaba se aproximando de Aiden e ambos se apaixonam. Como não poderia faltar o clichê da ex que surge do além, a de Danny aparece num momento em que ambos estão descobrindo seus sentimentos, e aqui temos dois furos no roteiro: primeiro, o relacionamento entre eles dois acontece de forma muito rápida, não teve desenvolvimento. Numa cena se odiavam ao ponto de se baterem, na cena seguinte já eram amigos íntimos. outro furo foi o aparecimento da ex de Aiden, pois em alguns momentos eles dão a entender que não estão mais juntos, e em outros se dizem namorados, achei isso bem sem noção. Por causa desse impasse, não posso fazer um juízo de valor sobre o comportamento de Danny, pois não sei se era realmente uma traição, mas gostei de ver a atitude dela no fim de tudo.
Algo que me chateou, foi o membro que foi embora. Ele gostava do colega de banda, seria bom que ele ao menos tivesse a chance de expressar seus sentimentos.
Sobre o membro que era gay e acaba se apaixonando por uma fã que se torna sua amiga, achei muito boa essa abordagem, é preciso que as pessoas entendam que a bissexualidade e a pansexualidade são normais, e muitas vezes nos surpreendemos ao perceber nossa sexualidade, principalmente num caso como o dele, que tinha certeza que era gay.
Gostei deles não terem citado contratos tóxicos, principalmente envolvendo namoro e sexualidade, tanto que os membros namoram livremente.
Algo que me encantou além da química do casal principal, foi a ost. OMG que ost linda! E foi super coerente, já que a série contava a história de uma banda, que toda a ost fosse cantada por eles, os clipes eram lindos.
Nem todas as atuações foram excelentes, os aspectos técnicos precisam melhorar, mas eu amo essa série e continuarei a vê-la e indicando a todos.

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Estava tudo bem, até o final estragar tudo

Essa não foi uma das séries mais esperadas por mim, pra ser sincera, eu nem sabia da existência do trailler. Quando começou, fiquei interessada por causa do plot diferente, não tem muitos clichês, sem falar no excesso de homem bonito.
O roteiro realmente é bem escrito. Os "mistérios" são realmente chocantes quando vem à tona, o que faz o espectador suspeitar de tudo e todos. Eu jamais desconfiaria de Top, como jamais desconfiaria do final, até imaginava que o 4, que já demonstravam sinais de mal caratismo fossem aprontar algo, mas não da forma como fizeram.

Gostaria de falar dos assuntos abordados. Primeiro, óbvio, a forma como a indústria trata os idols, fazendo com que abandonem suas vidas pela esperança de um debut que pode jamais vir a acontecer. Outra coisa é que sempre a imposição que parece vir primeiro é a restrição de relacionamentos, o que alimenta fandons tóxicos que não separam o profissional do pessoal.

Outro ponto é o machismo retratado no casamento de Serena. Obviamente ela só queria se livrar de um casamento falido, mas seu ex marido tenta a punir de todas as formas por ela tê-lo deixado, como se o fato dela ser mulher a obrigasse a suportar tudo o que ele quisesse.

Também não posso deixar de observar a exploração financeira de pessoas milionárias contra quem não tem dinheiro, como o que o marido de Serena fez com Top, deixando claro que pra ele o dinheiro não fazia diferença, contando que ele a prejudicasse.

Sobre os meninos, é possível observar que existem aspirantes a idols que passam por cima de quem quer que seja para poderem alcançar seus objetivos, e que infelizmente nem sempre a honestidade vence.

Mais um ponto: a homofobia é escancarada! O fato se usarem o relacionamento de Top e Juju para descredibilizarem Serena, como se o que eles tinham fosse algo errado, é um reflexo da homofobia que reina na Tailândia.
Falando no nosso casal, amei cada minuto deles. A química é latente, aliás, todo o elenco tem química e combina perfeitamente cm seus personagens, as brigas são muito reais, e bato palmas para as cenas de vilania e autoritarismo, assim como os de dança e música, pois são muito bem feitas.

Os aspectos técnicos não deixam a desejar. Desde a excelente atuação, ost, fotografia, filmografia, tudo está muito bom.
Minha única crítica é sobre o final aberto. Na verdade quando vi que seriam apenas 6 eps eu já deveria ter desconfiado, mas vou esperar que tudo isso seja por causa de uma segunda temporada, já que é injusto para o público não saber o que houve com os grupos, sobre o relacionamento, como os fãs receberam a notícia, sobre a disputa de Serena e o ex, Enfim, recomendo a série, mas não tenha expectativas sobre o final, pois apesar de ser bombástico e inesperado, deixa muito em aberto.

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Linda demais

É preciso dizer que minhas expectativas eram bem baixas, em meio a um mar de BL's, era apenas mais um, com atores fofos que ia contar uma história bonitinha. Como eu estava enganada... a história tem um drama profundo, me arrisco a dizer que existe um tom melodramático que nos ajuda a entender o drama psicológico que ocorre na cabeça de SiWon, enquanto ele coloca suas maiores dores familiares em seu filme, sua história de vida, os problemas das famílias dos dois protagonistas sem nenhuma romantização, principalmente SiWon, pois aquilo que o moldou, agora é seu projeto de vida. Ele literalmente pegou o limão e fez uma limonada. A sinceridade dos sentimentos demonstrados e o quanto isso é transmitido para nós de forma real, e ao mesmo tempo gradativa e leve, não tem aquele excesso incômodo de clichês e personagens desnecessários, ou histórias paralelas que só ocupam tempo de tela. As críticas ao modelo familiar, sociais, entre tantas outras são gritantes, e nem são críticas veladas, são escancaradas mesmo. O casal principal tem um romance sem muitos obstáculos, além deles mesmos, podemos ver o romance na perspectiva dos dois, mas o amor deles é lindo, e o mais lindo é ver que na hora que eles se aceitam eles simplesmente se entregam ao amor sem maiores dramas.

Outro ponto que eu gostei muito, me fez entender a mente dos meninos, foram os monólogos que sempre explicavam os sentimentos deles, o que eles estavam pensando. No aspecto técnico, atuação, filmografia, fotografia, ost, química, todo o conjunto trouxe um belo resultado. Com certeza recomendo essa série.

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A espera valeu a pena

Desde 2019 aguardando essa série, mas em 2022 ela veio e lavou a alma do blzeiro, roubou o coração de todo mundo e ficamos órfãos quando ela acabou. Confesso que tenho medo de segundas temporadas ou de séries com spin-off, como é o caso, mas graças a Deus nesse caso tudo funcionou muito bem.

O roteiro é muito bem escrito. Não é fácil pegar um sucesso estrondoso, como foi UWMA e fazer uma série derivada que tenha o mesmo sucesso. Cada detalhe foi muito bem pensado e encaixado da maneira correta. Apesar dos dramas pesados, a história tem muito alívio cômico para quebrar a tensão, e essa comicidade está bem na medida certa. A relação entre Pharm e Deam teve seu destaque, afinal a série deriva da história deles, mas sem tirar o protagonismo do casal Boum&Prem. Nesse sentido, achei justo a retirada dos personagens parentes de P'Deam, já que dariam mais foco a ele na história. Alguns personagens que eram amigos dos meninos em UWMA também não apareceram, mas também não fizeram falta, seus papéis eram quase de figurantes. Nossa amada Manoaw teve sua história melhor de amor melhor detalhada, e gostei muito do foco que deram, mesmo que em pouco tempo de tela, para o carinho que Pruek nutria por ela, como ele a conhecia bem e nutria bons sentimentos. Os momentos em que mostraram o lado mais frágil dela, onde ela fala que está sempre sorrindo para deixar as pessoas felizes e não parecer frágil me quebrou, pois me lembra muito a mim mesma.

Sobre a história do casal principal, que tínhamos visto da forma mais genérica possível na outra temporada, só posso dizer que foi perfeita. A história individual de cada um foi bem contada, sem lacunas. Os traumas, medos e anseios dos dois foram explicados, e a forma como desde o primeiro momento tudo entre eles foi feito de forma consciente, consentida, sem pressão, chega a ser exemplar. A maneira como a relação, antes apenas sexual vai ganhando forma e se transformando em amor é incrível, o jeito como eles enfrentam seus demônios e acabam se entregando um ao outro, falo o coração, pq o corpo eles já usufruíam faz tempo kkkkk.

Sobre as histórias paralelas, muito a ser dito! Assuntos importantes foram abordados, e da forma correta. Antes de tudo vamos falar sobre as famílias. A de Win, com um pai que só pensava em dinheiro e deixava o amor familiar em segundo plano mas que conseguiu reconhecer seus erros (um pouco tarde, mas melhor que nunca), a bela relação dele com seus irmãos. Eu gostaria de ver a reação dos pais sobre Team, os irmãos aceitaram bem, mas sobre os pais, jamais saberemos.

O romance de Waan eu achei desnecessário, pois não tinha uma história tão marcante, e não gosto de excesso de casais, mas a série resolveu isso de forma leve também.
A família de Team é maravilhosa, amei que eles simplesmente perceberam de imediato o romance e além de aceitarem bem, não constrangeram os meninos.

De início eu não gostei da introdução do casal Bee e Prince, achei que já tinha casal demais, que o Prince estava usando muita maquiagem, coloquei vários defeitos. Mas com o passar dos eps vi como era necessário abordar o assunto deles, pois Prince era um ator BL a quem o gerente não queria permitir que tivesse um romance com Bee por causa dos fãs, como se os sentimentos dele não importassem, e eles terem ficado juntos e felizes foi uma vitória e um tapa na cara dos fandons tóxicos.

A história termina como uma das melhores séries que já vi, inclusive a cena da declaração de amor de Win e Team sempre me faz chorar, com todo aquele sentimento que eles transmitiram, como uma represa de medo e sentimentos presos que se rompeu em forma de desabafo e lágrimas. Eles se curaram juntos, mas foi necessário abrirem o coração para que o outro pudesse ajudar.

Os aspectos técnicos são excelentes, uma ost linda, inclusive com músicas da primeira temporada, filmografia e cenografia maravilhosos, locações belíssimas, uma fotografia encantadora, atuação de milhões e um elenco inteiro com muita química.
O que achei estranho, não foi bem um erro, mas o uso de cenas da primeira temporada em alguns momentos, e o cabelo do Boum, que a cada cena mudava a cor, ora a raiz estava escura, ora estava retocada.

è uma série muito reconfortante, mas é importante que se veja UWMA primeiro. Com certeza irei rever muitas outras vezes e indico muito! Série maravilhosa!

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Maior decepção

"Já olhou para alguém e pensou: o que se passa na cabeça dele?" Essa é minha sensação vendo alguns roteiros filipinos que não fazem o menor sentido.
Como na época que esse GL saiu eu ainda não tinha visto GL's filipinos bons, e percebi que a produção desse aparentemente era melhor que os anteriores, fiquei animada, apenas para me decepcionar a partir do primeiro EP. Até agora estou tentando entender qual a lição que essa série nos deixa... Vc será traído de qualquer forma? Apenas traia e deixe seu par depois de planejar todo o futuro com outra pessoa? A vida é assim mesmo e devemos seguir em frente? Quando perceber que está perdendo seu par envolva-o em algum estratagema escondendo os detalhes de que ele não poderá sair de perto de vc pelos próximos 30 anos? Meu Deus! Essa série é problemática em tantos níveis que é difícil enumerar.

Vamos começar pelo roteiro, não tem pé nem cabeça! Nada faz sentido, vc termina a série e não entende a mensagem que ela pretendia transmitir. As duas protagonistas tem personalidades muito diferentes. Enquanto Beth é alguém racional, centrada, Cindy é fútil e vive para agradar os fãs da internet. É notória a falta de respeito entre as duas... Cindy vive num mundo à parte, e acaba não percebendo os anseios de Beth, e de forma egoísta, apenas a leva junto de suas ideias. Beth, conhecendo o jeito de Cindy, poderia ter tido uma conversa bem séria, com vistas a tentar mudar o comportamento dela, mas ao primeiro sinal de problemas, ela, que foi a pessoa a convidar Cindy para sua vida, simplesmente a traiu, pelo que eu entendi o caso dela durou muito tempo, e ela só tomou iniciativa pela pressão da amante. Uma postura lamentável...
Não vou bancar a puritana, a amante errou, Beth errou, Cindy errou, mas pq tantas mentiras??? E pq arrastar essas mentiras por tanto tempo? Enfim, me deu nojo.

A atitude de Cindy ante o fim do relacionamento foi infantil, e talvez o concurso tenha sido um ato de vingança, já que ela sabia das condições e não explicou a Beth, de forma deliberada, pois se ela sabia e mesmo assim incentivou Beth alegando que ela poderia ser feliz com sua nova mulher, fica claro que ela estava mentindo, e não tiro a razão dela, eu faria pior.

Outro ponto, em determinado momento é possível perceber que Beth não tem tanta certeza sobre seus sentimentos, então, achei injusto esse final praticamente aberto, sem decisões, sem conclusões.

Achei que alguns assuntos interessantes foram abordados, como Cindy sair do armário para sua família. A Filipinas é o único país católico da Ásia, e sua mãe foi de um respeito surreal, quando disse que já sabia, mas aguardou pacientemente sua filha se abrir por vontade própria. Foi lindo! Da mesma forma, senti falta da família de Beth, assim como o final da amante, que ninguém sabe o que fez.

A série também aborda outro ponto. Nem tudo que vemos na internet é real! E os fãs acabam por interferir de forma negativa na vida dos ídolos, pois se esses fazem algo que desagrade, são apedrejados, como se tivessem obrigação de ser apenas o que os fãs aceitam.

Enfim, série mediana (mais para ruim). Aspectos técnicos apenas razoáveis. Eu não pretendo ver de novo. Se gosta de séries sem sentido, fique à vontade.

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Maior perca de tempo da minha vida

Sinceramente, não consigo explicar como consegui assistir. Essa história é problemática em tantos níveis que é difícil de explicar. Assim que começou, como série chinesa geralmente dá uma raivinha por causa da censura, eu procurei a novel para ler... Pra que fiz isso?! A novel é horrível, totalmente tóxica e cheia de violência sexual, humilhações e afins. A série não pode se dizer que é tóxica como a novel, mas também não há nada de similar na história dramatizada da que está escrita.

Transformaram um dark romance que já era péssimo ao meu gosto, em um bromance sem sentido, sem graça e sem nada no roteiro que chamasse atenção.
Óbvio que existe uma boa atuação, mas nada mais que isso.

Deus me livre de perder tempo da minha vida outra vez vendo esse show sem sentido e sem atrativos.

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Prometeu e cumpriu

Esse ano tem sido o ano da Coréia... sempre trazendo plots criativos e bem desenvolvidos. Pra mim, a maior surpresa desse BL (já vi 3 vezes), é o fato de que o protagonismo não está no relacionamento dos dois, e sim nas histórias de vida de cada um, com ênfase em Tae Hyun, que inicialmente é o típico personagem insuportável, mas à medida que vamos descobrindo suas camadas e percebendo o lindo coração escondido em meio ao medo do mundo, da rejeição, da dor da perda, da solidão e traumas. No lugar dele, eu também teria medo de pessoas, iria preferir que sentissem qualquer sentimento que as afastasse, não importa se medo, repulsa, nojo, contanto que não se aproximassem. Em algum momento achei que o amigo dele sentia algo por ele, devido à sua aversão pelo outro, mas jamais saberei da resposta hehehe. Também focaram em um esporte que não é tão explorado assim, e as relações esportivas foram interessantes.

No início da série, ao ver o comportamento dele, eu imaginei que fosse apenas mais um clichê de aluno valentão que se apaixona por um CDF, ledo engano
...

Quando eles se separaram e reencontraram, apesar de não existirem beijos calientes e cenas N/C, o carinho entre os dois aqueceu meu coração. Achei que o foco exclusivo no casal foi devido à série ter menos EPS que o normal, já que normalmente são 8 e ela só teve 7, então contar histórias secundárias faria perder um tempo precioso de nossos protas.

Nos aspectos técnicos a Coréia nunca deixa a desejar, da atuação à filmografia, tudo é feito minuciosamente para nos encantar. Enfim, não há como não recomendar! Amo essa série, e em menos de três horas vc vê essa obra de arte inteira.

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Redenção?

Amo a dupla Force&Book, um dos melhores casais que já vi em séries BL, no quesito química. O título da minha resenha, "Redenção", se trata da forma injusta como os fãs brasileiros receberam a série "Enchanté", o primeiro BL deles dois, numa época em que as pessoas estavam desesperadas por cenas N/C e sem nenhuma preocupação com o roteiro (uma boa parte da fanbase brasileira ainda é assim). Eu reassisti Enchanté procurando os erros que a galera apontava, mas só consegui me apaixonar mais.

Falando sobre "A boss and a babe", o roteiro foi muito bom sem precisar de muitas firulas, grandes dramas e problemas inimagináveis, sem plow twists e mulheres que vinham do nada para serem vilanizadas e os clichês de sempre. A série tem alguns clichês, raramente um BL foge deles, mas traz uma proposta nova, de um CEO que se apaixona por um estagiário (essa parte é clichê), mas o que chama atenção é a profissão extra desse usuário (gamer), e o fato do que o tão temido boss já o conhecia, já era seu fã e precisava de sua voz para dormir bem. Ou seja, o único plow twist já aconteceu no primeiro ep, onde claramente o chefe já se apaixonou pela audácia do garoto. A atuação de ambos me surpreendeu, com personalidades opostas, Gun brilhou com seu jeito sério, enquanto Cher arrasou em seu jeito atrevido, as personalidades se completaram. E vamos combinar, gente, que Force gostoso!!!

Apesar da série ser leve, o relacionamento de ambos ser bem saudável e fofo, alguns problemas são mostrados de forma nem tão velada, mas pouco comentada. O fato dos empregados se acharem no direito de julgarem e fofocarem do próprio chefe e de um colega de equipe SEM NENHUM MOTIVO ALÉM DE SUA SEXUALIDADE é realmente odioso, e me doeu ver que o chefe já sabia disso, mas optava por fingir que não sabia de nada para não se igualar. Outro momento doloroso, foi ver o amigo de Cher convencendo-o a deixar Gun, pois a diferença de status social seria sempre um problema! Amigo, tu é fã ou hater?!
Confesso que quando vi Cher abandonando Gun fiquei bem decepcionada, mas as explicações que se seguiram mostrando que a mãe de Gun tinha feito uma intervenção contra o relacionamento, e que Cher na verdade queria apenas se formar antes de namorar para ter o mínimo de prestígio me aqueceram o coração. O casal secundário era muito fofo, a amizade entre todos eles é linda, e entendi que as intenções de Jack ao aconselhar Cher pelo término era boas, não foi por maldade. Amei a família de Cher e fiquei muito feliz pela mãe de Gun ceder, mesmo pegando ranço dela. Fui muito cativada pelos personagens em geral, todos combinavam com os personagens e o elenco todo tinha muita química, porém Oi tem meu coração, que personagem ótima, o tempo todo passeando entre o humor e a sabedoria. Também gostei de Porsche, que não fez o ex tóxico, mas uma situação clara em que ex podem ser amigos.

A temática da homofobia poderia ser melhor trabalhada, por exemplo, com uma punição para quem estava agindo dessa forma, também acho que a garota que criou a confusão com o jogo deveria ser punida, e que a situação entre Gun e Time deveria ser melhor esclarecida, mas enfim, é o que temos pra hoje.

Os aspectos técnicos não desejaram a desejar em nada, tudo sob medida. A série ganhou dois eps especiais na série Our Skyy 2, mas essa é outra resenha. Eu veria essa série de novo mil vezes, e com certeza recomendo, foram quase 12 horas de muita felicidade para mim.

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Não gosto de fazer resenhas negativas, mas não tem jeito.

Bem, antes de tudo quero esclarecer que mesmo quando não gosto de uma série, indico ela para que as pessoas possam ver sob sua própria ótica se gostam ou não, muito raramente eu deixo de indicar alguma obra. Mas esse é um dos raros casos eu que eu não indico, por diversos fatores. Antes de mais nada, pra vc assistir uma segunda temporada, o lógico seria que vc visse antes a primeira, e fiz isso. A questão é que não se trata de uma segunda temporada, essa Season está totalmente desconectada da primeira, inclusive no elenco fixo só tem um personagem da primeira temporada (Ji- Han) e um que faz uma rápida aparição no EP 2 (Tae Woo). Minhas expectativas eram de que a segunda temporada mostrasse como estava a vida de cada personagem da primeira, já que a primeira falava sobre um grupo de jovens vivendo sua juventude de forma individual, apesar de estarem num grupo. A primeira temporada não foi um BL, até existiram algumas cenas, mas o foco era a amizade e os dramas da juventude do grupo. Essa segunda temporada tem um casal BL fixo, mas a relação deles é secundária. Dito isso, na minha opinião, as séries poderiam ser independentes, já que as duas não se conectam.

Sobre o roteiro, ele é bem surreal de uma forma ruim. O foco principal é na narrativa de que existem vampiros, e na série eles realmente existem. Uma garota comum, blogueira de um canal de coisas sobrenaturais, simplesmente descobre (sem maiores explicações de como foi essa descoberta) que um rapaz é vampiro e passa a persegui-lo. A questão é que existem pessoas poderosas que também acreditam, e estão dispostas a gastar alto para encontrar esses vampiros e descobrirem "o elixir da vida eterna". Da mesma forma sem lógica, a blogueira descobre o endereço, entra na casa do vampiro, e no final de tudo ela só quer ajudar a ele e ainda fica subentendido que terminam juntos.

Dona Coréia dessa vez me decepcionou muito, e o pior é que os atores não são ruins, os detalhes técnicos também não, é realmente o roteiro que não faz nenhum sentido, a melhor direção do mundo não salvaria essa série... Misturar sobrenatural com real, mesmo nas ficções, não funciona se não existir um roteiro muito bom, não foi o caso. Tanto é verdade, que o diretor das duas temporadas é o mesmo, e mesmo assim a série perdeu sua identidade e conseguiu ser péssima.

Enfim, assista por sua conta e risco, eu não perderia meu tempo de novo vendo. Minha nota é ruim, percebi que a maioria das avaliações também não é boa...

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Maravilhosa

Ao contrário da grande maioria, eu sou fã incondicional dos BL's japoneses, apesar de reconhecer que eles normalmente tem um humor meio exagerado e personagens caricatos, com atuações extravagantes. Por muito tempo me perguntei se era assim que eles agiam na vida real, já que os dramas eram assim.

Sobre Cherry Magic, foi uma união perfeita de um roteiro apaixonante, uma direção excelente, e atores que muito além da química, conseguiram incorporar os personagens de tal forma que é difícil imaginar outras pessoas interpretando-os.

A história tinha tudo pra ser um clichê de escritório, que tinha o único diferencial da magia. Magia só funciona em BL's se o roteiro for magnífico, e foi assim... De início percebi que minhas percepções iniciais iriam por água abaixo, e que seria difícil prever o fim da série. A personalidade de Adashi era muito simplória. Alguém que não se tem em alta conta, inseguro, que não percebe as próprias qualidades, tem pouquíssimos amigos, sempre acha que os outros são melhores e vive apenas um dia de cada vez, sempre achando que nada vai mudar. Já Kurosawa, é o homem mais cobiçado do escritório, todos sentem inveja dele, é incrivelmente seguro, competente e sabe de suas qualidades, apesar de não se achar superior a ninguém. Um ponto bem interessante, é que Kurosawa entende que é gay e se aceita, sem maiores dramas... Ele não se declara para Adachi de imediato apenas por medo de não ser correspondido.

Aqui temos um paradoxo: Kurosawa, que é o aparentemente mais corajoso, não tem coragem de se expôr de imediato. Já Adachi, medroso por natureza, ao descobrir seus poderes, apesar do susto inicial, recebe bem a dádiva, e a usa para se aproximar de Adachi ao saber dos sentimentos dele, num ato de muita coragem.

A série tem muito humor, claro. O casal secundário é bem fofo e quebra padrões, quando mostra um casal com diferença de idade perceptível. Amei esse detalhe. Assim como também amei a colega de escritório, que a princípio pensei que seria uma pedra no sapato. Sem falar nos virgens pedindo conselhos um ao outro.

Quando eles ficam juntos é algo surreal de lindo... a série tem uma química tão grande que não teve necessidade de beijos e cenas quentes.

Algo que achei estranho foi a falta de mostrar as famílias, mas não acho isso um grande problema. A única coisa que não gostei foi o fato deles serem tão bem resolvidos e manterem seu amor escondido, como se fosse errado.

Sobre aspectos técnicos, apenas elogios. A única coisa que eu não gostei muito foi da ost, de resto, tudo maravilhoso.

A série teve dois especiais, cada um focado num casal. Nada de novo, apenas um pequeno spin- off de como eles estavam felizes. O filme que se seguiu é super interessante. Mostra a vida deles depois de um tempo juntos, superando os desafios comuns da vida a dois. A série fez um sucesso tão grande, que esse ano (2023) a Tailândia está fazendo sua própria versão.

Enfim, amei a série, os especiais, o filme. Recomendo muito. Os episódios não são muito longos e vc pode maratonar em um dia.

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